Ele chegou a ser titular contra o Carabobo na Venezuela, em aposta do treinador, que não tinha Hulk (Covid-19), Vargas e Pavón (suspensos). Ademir, inclusive, teve em campo menos minutos do que o camisa 9 argentino, que precisou cumprir os quatro jogos de punição da Conmebol na fase preliminar da Libertadores.
Há pressão interna no Galo para venda de jogadores, ao mesmo tempo que é preciso manter uma equipe-base para lutar por títulos no Mineiro, Copa do Brasil, Brasileiro e Libertadores. O órgão colegiado do Atlético quer baixar a folha salarial mensal dos jogadores.
A meta orçamentária do Atlético é chegar a R$ 80 milhões em vendas no ano atual. O clube se despediu de jogadores importantes como Keno, Jair e Nacho, conseguindo cerca de R$ 70 milhões já considerando a operação do Ademir. As vendas (e também compras) de direitos econômicos no Brasil são feitas, quase que por regra, de maneira parcelada.
Com a camisa do Galo, Ademir chegou em janeiro de 2022, após assinar pré-contrato no meio de 2021. Era uma grande esperança para dominar a ponta direita, já que tinha ótimos números na última temporada do América-MG, sendo protagonista da inédita vaga na Libertadores do Coelho.
No Atlético, apesar de ter feito gols importantes (gols de empates na Libertadores contra o próprio América e o Emelec; além de balançar as redes do Cruzeiro e duas vezes contra Flamengo), Ademir conviveu com críticas da torcida e não conseguiu conquistar a titularidade de maneira absoluta. Foram 67 jogos e oito gols marcados. (GE)