Josué Pires de Camargo foi condenado a 22 anos de prisão em regime fechado, pela morte da ex-amante Alessandra de Alcântara Polmann, de 33 anos, em uma oficina mecânica, no Bairro Senhor dos Passos, em Cuiabá.

Segundo o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), o condenado não poderá recorrer em liberdade, já que Camargo possui antecedentes criminais e é reincidente, pois possui três condenações transitadas em julgado.

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Os restos mortais da vítima não foram encontrados e Alessandra deixou três filhos menores: duas crianças e uma adolescente que ficaram sob os cuidados da avó materna e do pai, segundo o MPMT.

Relembre o caso

Alessandra Polmann desapareceu em 31 de outubro de 2009 poucos dias antes de uma audiência, em que Josué seria réu por esfaquear ela. Dias antes da morte, a vítima teria sofrido uma tentativa de homicídio praticada com pelo menos 9 facadas na oficina de Camargo.

Ele foi preso em julho de 2019, cerca de 10 anos após o crime.

Conforme a denúncia do Ministério Público, o réu e a vítima mantinham uma relação extraconjugal conturbada.

À época, funcionários da oficina mecânica do condenado também foram presos, além da mulher de Camargo. As investigações apontaram que o casal teve envolvimento direto na morte e na ocultação do corpo da vítima.

Os funcionários também teriam participado e agiam para proteger os patrões.