Os crimes de homicídio, na modalidade execução, em diferentes cidades de Mato Grosso, não param de acontecer, principalmente na região Norte.

Levantamentos da reportagem do DIÁRIO apontam, que pelo menos 61 pessoas já foram assassinadas, nestes primeiros 57 dias – até domingo, dia 26 – de 2023.

São, pelo menos, 16 homicídios simples, quatro latrocínios (roubos seguidos de morte) e 41 execuções, sete delas em um só registro policial.

EXECUTADO 

Um homem sem identificação foi executado com ao menos oito tiros, cinco deles na cabeça, na Rua São José, no bairro Industrial, na cidade de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá).

A Polícia confirmou que foi uma execução.

Realizou a liberação do corpo do desconhecido para o IML, mas informou que ainda desconhece os motivos do assassinato.

MAIS EXECUÇÃO 

Um comerciante foi executado com pelo menos dez tiros, dentro de seu próprio estabelecimento.

Identificado como Salvador Souza de Araújo, de 56 anos, ele foi morto a tiros de pistola.

O crime aconteceu no fim de semana na, cidade de Primavera do Leste (a 240 km da Capital).

A Polícia Civil também confirmou a execução, mas ainda desconhece os motivos da violência.

Os policiais liberaram o corpo para o IML, após a perícia preliminar de agentes da Perícia Oficial (Politec).

NÃO INCLUÍDAS 

Além das 61 pessoas assassinadas neste ano, as Forças de Segurança de Mato Grosso já mataram 25 pessoas, em confrontos armados.

“GUERRA DE FACÇÕES” 

A Polícia Civil informou que abre inquérito em todos os casos de homicídio.

Nos casos de execução, a Polícia já avançou para a confirmação que existe uma verdadeira “guerra” entre facções criminosas.

A Polícia tem mencionado, sempre, que também existem casos de homicídios por “encomenda”, a maioria por “acerto de contas”, “queima de arquivo” ou, até mesmo, por vingança.

O QUE É EXECUÇÂO 

As Forças de Segurança classificam como execução os crimes quando as pessoas são mortas com cinco tiros ou mais.

As Forças também destacam que as execuções são caracterizadas pela surpresa do matador.

Em mais de 90% dos casos de execução, as vítimas estão desarmadas e sem um mínimo de chance para se defender.

AS FONTES  

Os números de mais de um assassinato por dia, foram levantados em pesquisas da reportagem, em fatos diários divulgados pelo DIÁRIO e outros sites da Capital e de cidades do interior do Estado.