O ministro Carlos Fávaro, da Agricultura, afirmou nesta segunda-feira (13) que não existe “perseguição” a opositores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que as prisões dos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro são consequências dos crimes cometidos.
Fávaro foi entrevistado no programa Tribuna, da Rádio Vila Real. Ele foi questionado por um ouvinte sobre uma suposta “perseguição” aos produtores agrícolas de Mato Grosso, que teriam apoiado e até financiado a campanha de Bolsonaro, e negou que isso esteja ocorrendo.
Leia Também:
– Carlos Fávaro antecipa primeira visita de Lula a Mato Grosso
– Ministro Carlos Fávaro vai à Alemanha apresentar pauta agroambiental do país
– Ao assumir o Ministério da Agricultura, Carlos Fávaro cita conciliação e sustentabilidade
O ministro disse que parentes dos presos em Brasília já vieram lhe pedir ajuda, para conseguir a soltura deles, mas respondeu que “cada um que fique responsável pelos seus atos”.
“Não há perseguição a quem não cometeu crime […] não dá pra dizer que isso é perseguição. […] A eleição acabou, aí basta uma coisa, respeito ao resultado soberano das urnas. Tem que respeitar, até porque não foram eleitos só candidatos do PT, foram eleitos governadores que apoiavam Bolsonaro, então só vale para esses?”.
Ele também desmentiu um boato de que o Governo Federal estaria retendo investimentos ao agronegócio, e explicou que isso ocorria já durante o Governo Bolsonaro. O ministro afirmou que desde que o novo governo assumiu já foram destravados cerca de R$ 2,9 bilhões para o setor.
“Está correndo uma fake news nos grupos de WhatsApp dizendo que quem suspendeu o programa de financiamento do agronegócio foi o nosso governo; isso é mentira, estava suspenso desde outubro […] todos aqueles que racionalmente aceitam que a eleição acabou e há um novo governo, estamos de portas abertas para recebê-los, e se assim não quiserem vamos continuar trabalhando por meio de políticas públicas”, argumentou Fávaro.