A CBF corre contra o tempo para definir o nome do novo técnico da Seleção Brasileira. Com a primeira data FIFA do ano dentro de 45 dias, a entidade segue buscando um nome para bater o martelo, mas também adota uma postura cautelosa. O presidente Ednaldo Rodrigues admitiu que segue a procura, mas garante que não escolherá nenhum treinador sob pressão. Portanto, dando a entender que oferecerá o emprego a um técnico que já está empregado.

“Temos ouvido muitas que sequer passaram pela CBF. Esse tema está sob domínio, totalmente sob controle. Respeitamos todos aqueles que a gente pretende que esteja na comissão técnica da Seleção, mas também respeitamos seus clubes e presidentes, para que a gente possa fazer contato. Não vamos escolher na pressão. As Eliminatórias começam em junho. Trabalhamos com pés no chão para acertarmos e que os profissionais escolhidos cumpram seu ciclo. E que não seja apenas um eventual treinador, interino”, afirmou Ednaldo.

Seja como for, Ramon Menezes, o técnico da Seleção Sub-20, é um dos favoritos para assumir o cargo de forma interina para a data FIFA do fim de março. Afinal, é pouco provável que o novo treinador esteja disponível até este período, sobretudo pelas preferências da entidade.

Ancelotti é preferido; CBF pode esperar até junho

O italiano Carlo Ancelotti é o preferido da CBF para ser o novo técnico, mas o trâmite para trazê-lo é complicado. De acordo com o portal ‘ge’, a entidade parece ter mudado de ideia em relação ao fim da última Copa do Mundo e estaria disposta a esperar por Carletto até junho. Este foi o período que Ancelotti deu a entender que precisaria para ouvir outra proposta, uma vez que quer terminar sua temporada pelo Real Madrid.

Mas Ednaldo e a CBF não falam em nenhum nome em específico, nem confirmando e nem descartando interesses. Além de Ancelotti, outros nomes estrangeiros estão no alvo, como os portugueses Jorge Jesus e Abel Ferreira. Aliás, este último, treinador do Palmeiras, não foi desprezado por Ednaldo e nem pela alta cúpula da entidade. Fernando Diniz, do Fluminense, corre por fora. (Jogada 10)