O técnico António Oliveira reprovou a confusão realizada por jogadores, de Athletico e Coritiba, no empate na Arena da Baixada, neste domingo, pela sétima rodada do Campeonato Paranaense. O comandante Alviverde que em 2022 dirigiu o Cuiabá no Brasileirão, foi contundente ao falar do episódio, que fez o clássico Atletiba terminar antes do previsto.

“Sou o primeiro a reprovar este tipo de atitude. Nada justifica este comportamento. Tem que ser banido do futebol esse comportamento. Tem que ter rivalidade, sim, mas de forma sadia, que possamos viver a emoção do jogo com respeito. A minha reprovação clara por tudo que aconteceu”, disse António Oliveira, em entrevista coletiva.
– Como amante do futebol, a gente não merecia que um jogo de grande qualidade, com grandes jogadores, terminasse desta forma. A minha competência, enquanto um agente esportivo, é educar. Eu, às vezes, não sou o melhor exemplo, apesar de nunca ter faltado com respeito. Não tem justificativa para atos bárbaros.

A confusão

Aos 51 minutos, Marcio Silva (Coxa) e David Terans (Furacão) começaram a se estranhar perto da área. Logo depois, o alviverde Alef Manga entrou na confusão com Terans e provocou uma reação de jogadores atleticanos, como Pedro Henrique e Thiago Heleno.

A partir daí, atletas das duas equipes se envolveram em discussões e empurrões espalhadas pelo gramado. O rubro-negro Pedrinho chegou a acertar um chute em Manga e depois foi perseguido por atletas coxa-brancas. Pedro Henrique e Fabrício Daniel também trocaram socos.

Um torcedor chegou a agredir o goleiro Marcão, do Coritiba. Após o chute, seguranças contiveram o invasor e o encaminharam ao DEMAFE.

– Nós temos que promover um espetáculo saudável, que seja um jogo para a família. Hoje não demos um exemplo. Eu espero que tenha sido algo passageiro, mas que deve ser punido de forma severa para não se repetir. Nós temos que ser exemplos no esporte e na vida. (GE)