“Só na saúde, o rombo é de R$ 350 milhões. A prefeitura está falida, envolta em dezenas de escândalos de corrupção. O prefeito governa Cuiabá desde 2021 por uma liminar. É um prefeito sem crédito. Por isso estou com a campanha ‘Fora Emanuel Pinheiro’. O povo de Cuiabá não aguenta mais tanta incompetência e escândalos de corrupção”, declarou o vereador.Tendo em mãos uma matéria publicada pelo Leiagora na tarde dessa quarta-feira (1º), na qual a reportagem apurou uma denúncia feita por servidores da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá (SMS) que temem que os números estejam sendo maquiados, quando apresentados ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), com relação aos pagamentos de férias, 13º, entre outros direitos trabalhistas, o vereador disse lamentar que alguns colegas parlamentares ainda defendam o governo de Emanuel Pinheiro.
No entendimento de Dilemário, há motivo suficiente para afastamento do prefeito de Cuiabá.
“Saiu no Leiagora: ‘Servidores da saúde de Cuiabá não recebem férias e denunciam ‘maquiagem’ em holerites’. Gente, só de INSS e FGTS, a Empresa Cuiabana está devendo R$ 72 bilhões. Não dá mais para os vereadores ficarem assistindo, temos que tomar uma providência em relação a essa desastrosa, incompetente e corrupta gestão que está estabelecida”, bradou Dilemário.
Denúncia grave
Diversos funcionários entraram em contato com Dilemário para fazer a denúncia, enviando vários holerites, dos quais consta o pagamento das férias, por exemplo, inclusive de meses de setembro e outubro, mas que o dinheiro não havia sido depositado na conta. Até então, os funcionários vinham aguardando uma negociação conduzida pelo sindicato, mas, ainda na terça-feira (31), o tesoureiro da entidade, Dejamir Soares, gravou um vídeo falando que os compromissos assumidos não foram cumpridos.
Diante de tal situação, o grupo de servidores resolveu procurar outros meios de cobrar a dívida que a Prefeitura até o momento não se disponibilizou a pagar. Além da questão dos direitos trabalhistas, existe o prêmio saúde, que está dois meses sem ser pago, e não foi cumprido o reenquadramento na tabela salarial referente a níveis e classes superiores, relativos aos anos de 2020 e 2021.