Caracterizada pelo consenso para a escolha da Mesa Diretora nas últimas legislaturas, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso elege, nesta terça-feira (1º), sua nova direção para o próximo biênio – 2023-25.

E, segundo declaração de parlamentares de vários partidos, o atual presidente Eduardo Botelho (União) será reeleito, tendo na 1ª Secretaria Max Russi (PSB).  Agora, Botelho só perde para José Geraldo Riva,   em período de permanência no comando do Poder Legislativo de Mato Grosso. Riva cumpriu seis mandatos de presidente (de dois anos, cada)

Em 44 anos, período iniciado em 1979, com a posse dos eleitos no ano anterior para a legislatura inaugural após a divisão territorial, que, em 1977, criou Mato Grosso do Sul, o Legislativo teve 14 presidentes e nenhuma mulher exerceu o cargo. Botelho cumpre o terceiro mandato na Presidência e é o segundo que mais tempo dirigiu o Legislativo.

Com 18 deputados reeleitos, a “dobradinha” Botelho e Max deverá ocupar os dois mais importantes cargos na Mesa Diretora.

Caso se confirme essa composição, Botelho será presidente pela quarta vez, desde 2017.

Em 1978, Mato Grosso elegeu a primeira legislatura no pós-divisão territorial e os parlamentares tomaram posse em 1979.

Oscar da Costa Ribeiro foi o primeiro presidente a exercer a função, entre 1979 e 1980.

Em 1981, o presidente foi Benedito Alves Ferraz; em 1983, Ubiratan Tom Spinelli; em 1985, Evaristo Cruz; em 1987, Roberto França; em 1989, Antônio Amaral; em 1991, Moisés Feltrin; em 1993, Humberto Bosaipo; em 1995, Gilmar Fabris; em 1997 e 1999, José Riva; em 2001, Humberto Bosaipo; em 2003, José Riva; em 2005, Silval Barbosa; em 2007, Sérgio Ricardo; em 2009, 2011 e 2013, José Riva; em 2015, Guilherme Maluf; e em 2017, 2019 e 2021, Eduardo Botelho.

Dos ex-presidentes, Silval Barbosa elegeu-se governador em 2010.

Oscar Ribeirão, Ubiratan Spinelli, Humberto Bosaipo, Sérgio Ricardo e Guilherme Maluf foram nomeados conselheiros do Tribunal de Contas do Estado.

Em 5 de outubro de 1989, o relator da Constituição de Mato Grosso, deputado Luiz Soares, a promulgou.

Em fevereiro de 1991, o então presidente da Assembleia, Moisés Feltrin, constitucionalmente, assumiu o Governo de Mato Grosso,  com a renúncia do então governador Edison de Freitas, que sofreu um acidente aéreo de ultraleve,  na região de Chapada dos Guimarães.

Moisés Feltrin era o primeiro na linha sucessória, uma vez que o governador Carlos Bezerra havia se desincompatibilizado do cargo para concorrer ao Senado e foi substituído por Edison de Freitas.