A Mossos d’Esquadra, a polícia catalã, coletou restos de sêmen no banheiro onde Daniel Alves supostamente cometeu a agressão sexual contra uma jovem espanhola. Em seu relato às agentes logo após ser violada, a vítima declarou ter visto uma mancha branca no local, e o material foi recolhido. A informação é do jornal El Mundo.
Segundo o diário, a polícia catalã conservou os restos de sêmen, e o Juizado de Instrução 15, responsável pela investigação, poderia ordenar uma coleta de DNA de Daniel Alves para a comparação. O jogador também poderia entregá-lo de forma voluntária.
De acordo com o El Mundo, os exames médicos realizados pela vítima após o abuso registraram poucos rastros biológicos e não seriam suficientes para a comparação. A polícia também está em posse da roupa que a jovem usava no momento que fez a denúncia de agressão, para apontar possíveis indícios.
Daniel Alves está preso preventivamente desde a última sexta-feira, em Barcelona. Na última segunda, o lateral brasileiro foi transferido de prisão na cidade, e nesta terça, ele contratou um novo advogado. O prazo para tentar um recurso é até esta quinta-feira. O jogador vai permanecer recluso até julgamento, que não tem data marcada.
A acusação de agressão
Os principais jornais da Espanha – como “El País” e “El Mundo”, de Madri, e “El Periódico” de Barcelona – publicaram trechos do depoimento prestado à Justiça pela mulher que acusa Daniel Alves de agressão sexual. O jogador está em prisão preventiva sem direito a fiança. Ele nega ter cometido o crime do qual é acusado.
De acordo com os relatos publicados pela imprensa espanhola, a vítima contou no depoimento que no dia 30 de dezembro de 2022 estava na boate Sutton, em Barcelona, quando o grupo do qual fazia parte recebeu um convite para entrar numa área VIP. Um garçom as levou até uma mesa onde estava Daniel Alves, a quem a vítima inicialmente não reconheceu. Um grupo de mexicanos, amigos do jogador, o apresentou à denunciante. (ge)