A defesa da pastora Flordelis afirma que, durante a prisão, ela foi torturada e extorquida por agentes penintenciários. A alegação ocorre a dois dias do início do julgamento da ex-deputada pela morte do pastor Anderson do Carmo, em 2019.
De acordo com os advogados, a chantagem começou em maio deste ano, após ela ser flagrada usando um celular na cela em que ficava. Depois de cinco meses, a ex-deputada foi flagrada com dinheiro na genitália e teria confrontado a direção sobre a falta de segunça no presídio, denunciando dois agentes penitenciários. Ainda segundo a defesa, logo após o registro ela teria sido agredida.
“Ela foi flagrada com um dinheiro na genitália para dar aos guardas que a chantageavam. Quando foi levada à direção ela questiona a falta de segurança e informa quem estava a extorquindo. Fomos no dia seguinte entender o que estava acontecendo e vimos ela andando torta, fazendo cara de dor. Ao nos encontrar ela começa a chorar e quando pedimos para ela levantar a camisa vimos que ela estava com várias marcas roxas, hematomas e queimaduras de cigarro”, diz Janira Rocha, uma das advogadas da ex-deputada.
De acordo com a defesa, os dois agentes foram transferidos de presídio após a instauração de um procedimento interno para apuração dos fatos. Na preparação para o julgamento, Flordelis relatou que as agressões cessaram.
Os advogados de Flordelis e outros três réus que irão a julgamento nesta segunda (7) acreditam que eles serão inocentados no juri.
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Fonte: IG Nacional