Ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães é acusado de assédio
Valter Campanato/Agência Brasil

Ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães é acusado de assédio

A Caixa Econômica Federal terá que cumprir uma série de determinações em relação às denúncias de assédio moral e sexual por parte do ex-presidente do banco Pedro Guimarães, como proteger as vítimas e oferece apoio psicológico.

A decisão é da Justiça do Trabalho da 10ª Região, que concedeu liminar nesta quinta-feira (27) a pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT). As informações são da coluna Grande Angular, do Metrópoles.

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De acordo com a determinação, a Caixa deverá, em até 30 dias, tomar providências para apuração de condutas de assédio moral e sexual ou discriminação entre funcionários. Em 90 dias, o banco deve concluir a investigação das denúncias.

A Caixa ainda deverá oferecer medidas protetivas, protegendo de retaliação os trabalhadores que fizeram denúncias, sejam vítimas ou testemunhas. As vítimas ainda devem receber do banco apoio psicológico e suporte para representação criminal.

O banco também terá que realizar uma palestra para conscientizar os funcionários sobre assédio moral, sexual ou discriminação. Todos os funcionários deverão participar, sobretudo os de alto escalão.

Segundo a determinação obtida pela coluna, a Caixa ainda deverá:

  • fazer com funcionários se comprometam a a não tolerar situações que configurem assédio moral, assédio sexual e discriminação na equipe;
  • proibir atos de pesquisa para verificar eventual ajuizamento de ações judiciais por empregados e empregadas em face da empresa, incluindo ações coletivas;
  • proibir quaisquer atividades que atuem para restringir a promoção de mulheres em cargos de gestão, em razão de elas terem se beneficiado de ações coletivas ajuizadas pelo sindicato profissional em face da empresa;
  • impedir funcionários de realizar levantamentos ou pesquisas sobre o posicionamento político de candidatos a cargos de gestão.


Fonte: IG ECONOMIA