Servidores dos 19 campi e da Reitoria do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) lançaram ontem, dia 18, um manifesto unificado em defesa da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 30 de outubro. O Manifesto foi assinado por cerca de 350 trabalhadores e trabalhadoras, entre professores e técnicos.
No manifesto, os (as) trabalhadores (as) destacam o desmonte das politicas públicas da educação, da economia, o alto índice de desemprego e subemprego e a insegurança alimentar.
Dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança (PENSSAN) 15,5% de domicílios com pessoas passando fome e, o que corresponde a 33,1 milhões de pessoas nessa situação. Em relação à pesquisa anterior, de 2020, houve um crescimento de 73,2% ou 14 milhões a mais em dois anos.
No manifesto, os trabalhadores denunciam ainda, a morte de centenas de brasileiros pela Covid-19: “sem uma política pública concreta de enfrentamento da pandemia, perdemos dezenas de colegas e estudantes do IFMT para COVID-19 e mais de 687 mil compatriotas, seja por desestímulos as políticas sanitárias e por retardamento na compra de vacinas”.
Com relação ao desmonte da Educação, os trabalhadores esclarecem que o desmonte acontece seja “pelos profundos cortes no orçamento do setor, como também na ausência dos concursos públicos para servidoras/es nos Institutos e Universidades Federais”.
Segundo os signatários do Manifesto, o decreto presidencial nº 11.216 retirou R$ 147 milhões dos Institutos Federais, que somado ao corte orçamentário de junho chega à casa de R$ 300 milhões somente em 2022. Atitudes que podem inviabilizar o funcionamento de inúmeras atividades de ensino, pesquisa, extensão e de assistência estudantil no IFMT.
Para eles, reverter essa situação só será possível com a derrota do Bolsonaro com suas “medidas antipopulares e neoliberais que 2016 esmagam o povo brasileiro”.
No Manifesto, os trabalhadores (as) se defendem que em “prol do povo brasileiro”, o próximo presidente deverá revogar “a mudança constitucional do teto dos gastos na saúde, educação e outros serviços públicos; do “novo ensino” médio que desestrutura os currículos, a exclusão da proposta da Reforma Administrativa (PEC 32) que levará o fim do serviço público, além das revogações das contrarreformas trabalhista e previdenciária que sacrificam as/os trabalhadoras/es”.
Manifesto na integra segue colado
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