O Brasil é o novo líder do ranking mundial do vôlei feminino da Federação Internacional de Vôlei (FIVB). Depois de vencer a Itália na abertura da segunda rodada do Mundial na última terça, a Seleção ficou dois pontos atrás dos Estados Unidos, que perdeu para a Polônia nesta quarta, caindo três posições e dando o topo às brasileiras.

A vitória polonesa foi a grande surpresa da rodada. As americanas entraram em quadra como favoritas e saíram com uma derrota por 3 sets a 0, parciais de 25/23, 25/20 e 25/18. A seleção da Polônia conta com uma pitadinha de Brasil: o italiano Stefano Lavarini, ex-técnico do Minas campeão da Superliga em 2018/19, é quem comanda a equipe.

A FIVB promoveu mudanças no modelo de atualização da lista a partir de 2021. Antes, os pontos só eram computados após cada competição, agora cada partida conta para definir o ranqueamento das seleções.

Neste ciclo olímpico, o ranking é ainda mais importante do que em anos anteriores. Ele será levado em conta na definição de cinco das 11 vagas totais para os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, em cada gênero.

TOP 10 DO RANKING FEMININO

  1. BRASIL – 378 pontos
  2. Itália – 373 pontos
  3. Sérvia – 361 pontos
  4. Estados Unidos – 359 pontos
  5. China – 348 pontos
  6. Turquia – 321 pontos
  7. Japão – 306 pontos
  8. Rússia – 278 pontos
  9. República Dominicana – 266 pontos
  10. Holanda – 254 pontos

Entenda a classificação olímpica

As Olimpíadas contam com 12 seleções classificadas para o vôlei em cada gênero. Uma dessas vagas já pertence à França por ser o país-sede da competição. Das outras 11, seis serão definidas em três torneios classificatórios realizados entre setembro e outubro de 2023.

Cada um desses três torneios terá oito seleções, definidas pelo ranking mundial após o final do Mundial de 2022, no masculino, em 12 de setembro e, no feminino, em 27 de outubro. Os dois melhores de cada uma das três competições garantem classificação para os Jogos.

As cinco vagas restantes serão distribuídas pelas posições no ranking da FIVB ao fim de 2023, com prioridade para países de continentes que ainda não tiverem representantes classificados no vôlei. (GE)