O Ministério da Justiça da Itália enviou ao Brasil um documento com o pedido oficial da extradição do atacante Robinho. A solicitação chegou, nesta terça-feira (4), ao governo federal brasileiro. A informação é da agência Ansa. O jogador é condenado a nove anos de prisão por violência sexual naquele país.
O Brasil, por sua vez, não permite a extradição de seus cidadãos. Ainda assim, com o pedido da Justiça italiana, Robinho pode ir à prisão caso deixe o país para ingressar em outros destinos.
O CASO
Ex-Santos e atualmente sem clube, Robinho pegou nove anos de prisão por violência sexual contra uma mulher de 23 anos. O caso, aliás, ocorreu em 2013, após o jogador conhecer a jovem em uma boate. Na época, inclusive, ele defendia o Milan.
Primeiramente, a mulher alegou embriaguez. Deste modo, acusou Robinho e mais cinco homens de abuso sexual contra ela. A defesa do jogador brasileiro alega sexo consensual. Entretanto, em uma gravação, o atacante diz que a mulher estava “completamente bêbada” e que não “lembraria de nada”.
A condenação de Robinho é definitiva. A Corte de Cassação de Roma (equivalente ao Supremo Tribunal Federal, no Brasil) confirmou a sentença em última instância, no 19 de janeiro deste ano.
Neste sentido, a decisão final ocorre após análise da decisão que já havia sido tomada pelo Tribunal de Justiça de Milão, no fim de 2020. Robinho entrou com um pedido de defesa. Porém, as autoridades italianas rechaçaram. (Jogada 10)