Renato Augusto está convicto: a decisão da Copa do Brasil entre Corinthians e Flamengo não terá o mesmo enredo das partidas entre paulistas e cariocas nas quartas de final da Libertadores, quando os comandados de Dorival Júnior levaram a melhor nos dois jogos e avançaram à semifinal do torneio.
O camisa 8 do Timão, ao ser entrevistado no “Bem, Amigos”, do Sportv, definiu o adversário da final como o possível “melhor time da América”. No próximo mês, a equipes se enfrentarão nos dias 12 e 19. Enquanto a ida ocorrerá na Neo Química Arena, o duelo da volta está marcado para o Maracanã.
“Sabemos que o time do Flamengo talvez seja o melhor do Brasil, talvez até da América. Sabemos que é um time muito forte, mas não podemos usar como parâmetro o jogo da Libertadores, até porque nosso time é completamente outro. Estamos em uma subida muito boa”, disse o meia, antes de acrescentar:
“Fizemos dois grandes jogos contra o Fluminense, que atua de modo bem diferente do Flamengo. Mas nos adaptamos ao adversário. Vai ser trabalho duro para o Vítor Pereira, mas um jogo diferente daqueles. Vamos dar uma dificuldade maior do que na Libertadores. Achamos a forma de jogar, entendemos o que o mister quer. Esse foi o pulo do gato”.
Renato Augusto diz que Fla é favorito, mas vê chances
Contudo, Renato não hesitou em afirmar que o Flamengo é favorito para as finais e fez algumas indicações sobre o que o Corinthians precisa fazer para sair vencedor.
“O Flamengo é mortal. É favorito por ser o time do momento, mas vamos chegar fortes para a final. Alguns jogos que acompanhamos em mata-mata, às vezes nem estavam tão bem e fazem um gol. Mínimo de chance possível, errar o mínimo possível e aproveitar os espaços, como estamos fazendo. Quem propõe demais o jogo, acaba errando também. Temos que aproveitar para fazer o gol”, analisou.
Além disso, o meio-campista alvinegro destacou a importância de chegar com chances de título para o segundo jogo, no Rio de Janeiro. Para isso, deixar o campo em Itaquera com uma derrota está fora de cogitação.
“Pela experiência da Libertadores, a gente não pode sair de São Paulo com uma derrota. Temos que levar o jogo para o segundo que tudo pode acontecer, passa a ser um jogo só”, frisou. (Jogada 10)