Assessoria

O candidato a deputado estadual Norberto Junior esteve na última semana na região dos municípios de Colniza, Cotriguaçu e Aripuanão, localizado no extremo noroeste de Mato Grosso. Por lá, ele passou pelos distritos de Guariba, Taquaruçu do Norte, Conselvan, Panelas e Nova União, onde recebeu apoio da população, que sofre com problemas relacionados a reservas indígenas, a questão da atividade extrativista e de precaridade das estradas. O candidato também esteve nos distritos de Salvação e Três Fronteiras e finalizou a semana em uma reunião em Brasnorte.

A moradora Cloris Pereira Maciel, do assentamento de Panelas em Colniza afirmou que apoia Norberto por ele conhecer os problemas da região desde o início. “A situação complicada que passamos com relação a ampliação de reserva indígena e que atingiu toda a população, prejudicando mais de 500 famílias. Estamos sofrendo há muitos anos por causa de muitas promessas que não são cumpridas. Precisamos de alguém que trabalhe por nós, que lute pela região e eu tenho certeza que o Norberto vai ser essa pessoa”, declarou Cloris.

Do distrito de Guariba, o pecuarista Julio Cesar Pereira Pinto, destacou que o Norberto Junior realmente está em defesa da PL 490, que trata do Marco Temporal para dispor que demarcações de terras indígenas sejam feitas por meio de lei.

“Norberto é a única pessoa, político que realmente abraçou a causa da questão da reserva indígena, dos absurdos que a Funai vem cometendo nesse mundo com relação as ampliações e criações fantasmas da Funai. A importância é que Norberto é um produtor rural, é da nossa região e um conhecedor profundo da situação complicada em que os municípios de Mato Grosso vivem em função dos desmandos da Funai”, explicou Julio.

Em Colniza, a terra indígena Piripkura, na região da divisa entre Colniza e Rondônia, são 242 mil hectares que podem resultar na criação de uma nova reserva indígena para apenas dois índios homens. Já na Kawahiwa do Rio Pardo, também em Colniza, dizem ter índios isolados, que ninguém nunca viu ou difundiu informações sobre eles. Isso porque estudos para ampliação de terras indígenas estão em análise desde 2007, porém, no Sistema de Gestão Fundiária (Sigef) do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), licenças de propriedades rurais escrituradas foram canceladas em 2019 e produtores rurais e extrativistas da região.

“Esses estudos não foram concluídos e os grupos de trabalho realizados não contaram com a participação dos municípios ou de produtores. Estamos há anos na luta pela aprovação do PL 490 para acabarmos com o sofrimento da população da nossa região e os prejuízos que já estamos arcando com a perda da arrecadação por sermos impedidos de produzir”, finalizou Norberto Junior.