O presidente da Câmara de Cuiabá, candidato a deputado estadual, Juca do Guaraná Filho (MDB) durante entrevista ao programa VGN No Ar, conduzido pelo jornalista Geraldo Araújo, nessa sexta-feira (23.09), respondeu diversos questionamentos, entre eles, sobre a segurança pública no Estado, educação e a cassação do vereador Marcos Paccola (Republicanos), acusado de assassinar pelas costas o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, em 1º julho.
Segundo Juca do Guaraná, como presidente da Casa de Leis, seu dever é dar uma resposta à sociedade, e enfatizou que não vai fazer nada para beneficiar o vereador [Paccola]. “Pretendo colocar em votação na primeira sessão, assim que o relator da Comissão de Ética de Decoro Parlamentar da Câmara, vereador Kássio Coelho (Patriotas), entregar o relatório.
O vereador enfatizou que durante a votação, cada vereador terá seu voto, pensamento e posicionamento e isso será respeitado. Conforme ele, como presidente já tomou todas as medidas necessárias para garantir o direito a ampla defesa do vereador.
Juca ressaltou que todo processo precisa ter seu trâmite legal, e no caso do Paccola, o vereador tinha um prazo de cinco sessões para apresentar a defesa, e não apresentou, então foi nomeado pela Casa Leis o secretário de Apoio Legislativo, Eronides Dias da Luz, para defesa do parlamentar.
Ainda, durante entrevista, o jornalista Geraldo Araújo questionou qual seria o posicionamento do candidato em relação à segurança pública do Estado, e Juca disse que não é dessa área, mas tem vários amigos policiais militares, civis e penais, e acredita que o Governo deve investir mais no ser humano, valorizar e remunerar melhor os profissionais da segurança pública.
Para o candidato, o Governo precisa contratar mais profissionais – entre 8 a 10 mil policiais, para que possa garantir a segurança dos 141 municípios de Mato Grosso.
Na educação, o parlamentar criticou o fechamento das escolas, e disse que é inadimissível, lembrando que isso é muito ruim para o Estado, mesmo que o argumento seja readequar os espaços. Juca disse que ao invés de fechar, mais escolas deveriam ser construídas para dar oportunidade de todos estudarem com dignidade.
Juca do Guaraná deu como exemplo, a Escola Estadual Professor Nilo Póvoas, uma tradicional escola cuiabana que leva o nome de um professor respeitado, que levou o nome de Cuiabá para o Brasil, e agora está com as portas fechadas. Nilo Póvoas encerrou suas atividades em 2020, quando a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) alegou que o prédio comportava mais de mil alunos e estava atendendo na época menos de 200 estudantes. “É inadmissível fechar uma escola, se for para fechar que seja temporariamente para que seja reformada”.
Quanto ao VLT e BRT, Juca é favorável ao VLT, mas criticou a indefinição da mudança do modal. “O que não pode é ficar esta obra parada. Nossa cidade de Várzea Grande está rasgada ao meio, a FEB cortada ponta a ponta. Precisa chegar num denominador comum e atender a população. Vai muito além de ser qual modal, a população precisa andar num transporte coletivo adequado, seja VLT ou BRT. Embora minha opinião é pelo VLT, porque é o mais moderno e mais adequado, mas a população não pode esperar mais”, opinou.
Em seu segundo mandato com vereador, Juca do Guaraná Filho, finalizou a entrevista afirmando que já contribuiu muito por Cuiabá e agora quer levar sua experiência para Assembleia Legislativa para poder ajudar a população mato-grossense.
Fonte: VG Noticias