Candidato a deputado federal, o suplente de senador Fábio Garcia (União Brasil) elevou o tom das críticas e classificou o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) como “covarde”.
A covardia, segundo Fábio, ocorre pois Emanuel tem usado do artifício de atacar a família do governador Mauro Mendes (União Brasil).
Em recentes declarações, o prefeito – ainda que sem provas – acusa o filho do governador, o empresário Luis Antonio Mendes de enriquecimento ilícito.
“É uma covardia. Ele deve debater diretamente com o governador Mauro. Debata política, gestão. Precisa ser homem para debater com Mauro a administração de Cuiabá e do Estado. Pare de falar da família do Mauro. Tentar atingir a esposa e o filho do Mauro é covardia. Portanto, ele é covarde nesse sentido”, afirmou o candidato ao MidiaNews.
Inimigos públicos declarados, Emanuel e Mendes têm protagonizado trocas de farpas desde 2019, quando o governador assumiu a gestão do Estado.
Agora, em busca do protagonismo político, Emanuel lançou a mulher, a primeira-dama Márcia Pinheiro (PV), para disputar contra Mendes o comando do Palácio Paiaguás.
Questionado sobre um possível suicidio político de Emanuel, ao lançar a esposa nestas eleições, Fábio Garcia disse que não consegue analisar as intenções do emedebista, pois os dois são como “água e oleo”.
“Eu não consigo entender a cabeça política do Emanuel Pinheiro até porque eu e ele somos água e óleo. Ele faz coisas, como colocar dinheiro público nos bolsos do paletó, que eu jamais faria. Portanto, pensamos e agimos na política de maneira diferente. Não consigo interpretar o que ele faz”, disse.
Garcia, no entanto, apontou que Emanuel tem feito uma má gestão na Capital do Estado, em especial na área da Saúde.
“Mas critico o que ele faz e o que tem feito, principalmente com Cuiabá. Seria muito melhor se Emanuel, ao invés de ficar pensando em eleição o tempo todo, passasse a cuidar melhor de Cuiabá”, disse.
“A Saúde vive um verdadeiro caos. Faltam remédios, há suspeita de contratação de cabos eleitorais no lugar de médicos na secretaria de Saúde. Portanto, antes de pensar em eleição, Emanuel tinha que cumprir sua obrigação de governar bem a Capital de todos os mato-grossenses, e ele não faz o seu papel”, completou.
Fonte: MidiaNews