O candidato ao Senado, Neri Geller (PP), é o convidado do Cast do Bom, no estúdio do site O Bom da Notícia, desta sexta-feira (23), que vai ao ar todos os dias pelo Facebook, a partir das 17 horas.

Natural de Selbach, Rio Grande do Sul, Neri chegou a Mato Grosso em 1984, aos 15 anos de idade, onde hoje é o município de Lucas do Rio Verde (331 km de Cuiabá). Naquele tempo ainda um assentamento rural. Hoje, Neri é agricultor e desenvolve atividades de plantio e comercialização de grãos. E foi vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do estado do Mato Grosso (Aprosoja).

Porém a chegada ao estado não foi fácil e ele enfrentou dificuldades, chegando a morar em uma barraca de lona por quase um ano. Foi motorista de trator, caminhão, frentista e gerente de posto de gasolina, passando por catador de raiz a ajudante de pedreiro.

Na política, Geller iniciou em 1996, como vereador em Lucas, tal qual o pai dele foi em Santa Catarina, na década de 1980.

Começou a militar ainda em 1988, quando se filiou ao PDT e apoiou o candidato à Presidência da República, Leonel Brizola, na primeira eleição presidencial do país após a promulgação da Constituição Federal.

Foi também amigo pessoal de Dante de Oliveira[in memoriam], que foi governador por dois mandatos e um dos maiores políticos de Mato Grosso e do Brasil por conta das Diretas Já, proposta de sua autoria..

Outro forte apoiador em sua trajetória política é o ex-governador, ex-senador e ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi, fato inclusive destacado em um dos seus programas eleitorais.

Em 2013, assumiu o cargo de secretário de Política Agrícola, no Ministério da Agricultura e, em 2014 se tornou o titular da pasta, durante a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT).

Ainda que continue candidato, nesta quarta-feira (21), o candidato sofreu mais um duro baque, após o Ministério Público Eleitoral dar parecer pelo provimento do recurso ordinário, proposto pela procuradoria regional eleitoral de Mato Grosso junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para derrubar o acórdão que deferiu o registro de candidatura de Geller.

O parecer foi assinado pelo vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco e foi encaminhado para as mãos do relator, ministro do TSE, Raul Araújo. Ainda não há data prevista para Corte Eleitoral julgar o recurso que definirá se Neri Geller vai seguir como candidato ou terá os votos anulados, caso tenha candidatura cassada após as eleições.