O linfoma surge quando ocorrem mutações em células do sistema linfático, que atuam na “filtragem” do sangue. Os linfomas afetam as defesas do organismo e ocasionam o aumento de tamanho dos linfonodos, popularmente conhecido como íngua que se manifesta nas axilas, virilha e na região do pescoço.
Apesar do crescimento do linfonodo estar diretamente ligado ao processo infeccioso do sistema imunológico, isso não costuma ser um processo doloroso. Por isso, reforçamos a importância da população conhecer os sintomas da doença como forma de auxiliar no diagnóstico precoce e tratamento adequado dos linfomas.
Além das ínguas, febre intermitente, sudorese noturna sem causa aparente, coceira na pele e perda repentina e significativa de peso são sintomas secundários característicos de linfomas.
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Disfunções no sistema imune, que provocam inflamações crônicas das células, podem acometer qualquer pessoa, no entanto, pacientes transplantados, portadores do vírus HIV e quem sofrem de doenças autoimunes estão mais suscetíveis a desenvolverem linfomas, devido às alterações imunológicas provocadas por essas condições.
Apesar de haver o registro de cerca de 70 subtipos de linfomas, todos eles são potencialmente curáveis desde que haja o diagnóstico precoce e que o tratamento seja conduzido por um médico especializado e familiarizado com as particularidades da doença.
Quem trata linfoma deve ter um conhecimento aprofundado sobre o assunto, para desvendar os defeitos apresentados pela doença e assim, poder oferecer um tratamento personalizado e eficaz a cada paciente.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), cerca de 70% da população mundial não sabe o que são linfomas, tipos de câncer que acometem o sistema linfático e imunológico, mais comum em pacientes que tenham entre 15 e 30 anos de idade e naqueles acima dos 60 anos.
Para alertar sobre a existência da doença, o dia 15 de setembro é marcado como o Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas.
*PALOMA BORGES DOS SANTOS VALK é médica;é hematologista e hemoterapeuta, integra as equipe da Clínica Vida Diagnóstico e Saúde e Oncolog; e trabalha no MT Hemocentro com as coagulopatias
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