Dados atualizados da Secretaria de Estado da Saúde, na sexta-feira (16), apontam que, até o momento, Mato Grosso notificou 140 casos de monkeypox vírus – também conhecido como varíola dos macacos.

Desse total, são 43 notificações e 33 casos confirmados da doença em Cuiabá.

Já são 58 casos confirmados da varíola dos macacos no Estado, em 10 municipios.

Segundo a situação epidemiológica, Várzea Grande, na área metropolitana, vem a seguir, com 22 notificações e 11 casos confirmados da doença.

Na sequência, vêm Tangará da Serra (4), Campo Novo do Parecis (3), Barra do Garças (2) e Nova Xavantina, Cáceres, Campo Verde e Rondonópolis, com um caso cada.

No Estado, dados da Secretaria de Estado de Saúde apontam que o perfil dos pacientes que tiveram o diagnóstico confirmado de monkeypox consiste, em sua maioria, de homens.

Dos casos positivos, 91,11% são pessoas do sexo masculino e 8,89%, do gênero feminino.

A média de idade é de 28,69 anos.

A situação epidemiológica é atualiza de segunda a sexta-feira e divulgada no site da Secretaria de Estado Saúde.

SINTOMAS 

A Vigilância Sanitária observa que é importante que pessoas que tiveram contato com casos positivos fiquem atentos a sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, ínguas, calafrios e cansaço em excesso.

Até três dias após o aparecimento da febre, começam a surgir as lesões na pele, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

Na fase final, na lesão há uma crosta.

Em caso de suspeita, a pessoa deve procurar ajuda médica e realizar isolamento imediato.

 

TRANSMISSÃO 

A principal forma de transmissão da doença é por meio de relação sexual, mas não é a única.

Ela ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus,  podendo ser através do contato com animal doente, materiais ou humanos contaminados.

A transmissão entre humanos pode ocorrer por secreções respiratórias (gotículas), através de lesão na pele (mesmo que não seja visível), por meio de objetos recentemente contaminados e por meio de fluidos corporais e secreções das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).

Pessoas que apresentarem sintomas devem procurar atendimento médico e informar se tiveram contato com animal ou humano doente ou material contaminado ou viagem para o exterior no último mês antes do início dos sintomas.

Importante ressaltar que animais sadios não transmitem a doença.