Publicar uma foto do seu lugar preferido no Instagram, discutir com seu amigo sobre política no Facebook, dar preferência a determinado produto nos sites de compra, curtir um comentário de alguém, acessar algumas notícias e não outras. Sim, tudo isso entra no monitoramento.Como exemplo, posso falar de uma família que está esperando um bebê, os conteúdos que chegarão às suas mãos serão sobre o assunto, e isso é sensacional.
Pena que o monitoramento de fato, aquele profissional, ainda é pouco explorado pelas empresas de marketing. A estratégia é a alma do negócio para quem trabalha com pessoas. Fazer um planejamento sem um direcionamento é o mesmo que achar uma agulha no palheiro. A internet tem um mundo de possibilidades e acertar em cheio o que seu público quer é bem difícil.
Na verdade, não é simples mesmo, são métricas que exigem um estudo detalhado por profissionais capacitados em traduzir números em tendências, ideias e comportamentos. Por exemplo, muitas plataformas disponibilizam insights e análises que trazem dados sobre o total de seguidores, alcance, interações, a performance da página e tudo mais. Mas, esses números são apenas números, não tem uma curadoria envolvida.
Quando comecei a atuar com monitoramentopude entender o universo fantástico que existe por trás destas porcentagens, gráficos e números.É possível fazer um “tagueamento” dos assuntos do momento, se são positivos, se as pessoas são contra, qual a idade, qual a região, enfim, pode-se “enxergar” todo o cenário, em tempo real, do que é vivido nas redes digitais. E olha que nossa vida está nessas redes.
O grande feeling do monitoramento é entender o público. A partir daí, fica mais fácilproduzir conteúdovoltadoaosinteresses e necessidades de quem quer atingir.Ao atender essa expectativa, as chances de engajamentocom o assunto sãomuito maiores do que alguma publicação sem estratégia.
E, pensando bem, já que muito do que vivemos está nas redes digitais, acredito que esse monitoramento, além de estratégia de marketing e venda, poderia atender às políticas públicas. Por meio dos números gerados, exemplificando, um agente político consegue determinar o resultado de uma obra, a necessidade de um bairro ou mesmo se está atendendo as expectativas propostas.
É o que a gente já sabe, muito do que debatemos no nosso dia a diaestá nas redes digitais. Se tem um buraco na rua, o vizinho filma, alguém comenta, outro marca alguém, e com isso, por meio do monitoramento, o agente político sabe da demanda e então pode atendê-la. A partir daí, o monitoramento passa de estratégia de marketing para uma grande ferramenta em prol dos cidadãos. Já pensou?
*JUNIOR LEITE – VALDIR LEITE CARDOSO é CEO da DirectLine Monitoramento.
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