Em visita  às obras da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), o senador Wellington Fagundes, presidente da Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura (Frenlogi), comemorou o avanço dos trilhos, que devem ligar Mara Rosa (GO) até Água Boa (MT), criando um novo corredor de exportação mediante a ligação com a Ferrovia Norte/Sul e o porto de Itaqui, no Maranhão.

“Quando foi lançada, há um ano, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, essa obra parecia um sonho. Hoje, vemos 700 homens trabalhando para que os trilhos possam chegar a Água Boa, em Mato Grosso”, disse.

Com investimentos de R$ 2,7 bilhões, e previsão de gerar 4,6 mil empregos, a nova linha férrea terá 383 quilômetros (km) de extensão e ligará Mara Rosa a Água Boa, em Mato Grosso.

O projeto da Fico foi viabilizado com base no mecanismo de investimento cruzado, que permite que empresas detentoras de outorgas ferroviárias do governo federal possam renovar o contrato fazendo outros investimentos. Nesse caso, a mineradora Vale vai desembolsar integralmente os recursos para construir a nova ferrovia, em troca da renovação da concessão da Estrada de Ferro Vitória-Minas, operada pela empresa.

Com a obra, Água Boa pode se transformar em um “hub” de distribuição de cargas para o Brasil e mercados internacionais já que à ferrovia soma-se a conclusão de rodovias federais como a BR-242, BR-080 e BR-158.

Importante obra

O senador acompanhou a visita do ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, em São Miguel do Araguaia. Sampaio considera a Fico uma das mais importantes obras estruturantes do Brasil. “Ela vai mudar a realidade não só do Centro-Oeste, mas do Brasil todo”, avalia. Para o ministro, a ferrovia acrescenta mais eficiência e competitividade ao produtor, tanto no mercado interno, como no mercado internacional.

Ele reforçou o papel do Senado e da própria Frenlogi na viabilização de várias obras de infraestrutura de transportes e citou, como exemplo, a aprovação do novo marco ferroviário. “Não teríamos avançado em várias obras pelo Brasil afora se não fosse o papel do Legislativo e da Frenlogi”, disse.