Perpétua maestrina dos Mares… Tu brilhas com sublimidade! Regente das águas, dos ares…
Corpo cósmico flexiloquante… Bússola celeste intrigante! Belíssima, dulcíssima e alquimíssima valsante, supra Arte!
Em ti há a respiração do Universo e a caligrafia de Deus em seus versos… Ó siga, fazendo sucesso…em mil reflexos de luares!
Ó bela Rainha da noite, ilustre e famosa, se amoite!
Nas coisas que te elevam se afoite!

 

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– Miguel Joaquim

 

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– Palavras são palavras, e nada mais…???

Ó bela lua, mostre a poderosidade tua!
Tudo o que te diminua, ó Lua, exclua!
Tu governas a noite!
E tudo o que a faz consagrada e elevada, ó Rainha das madrugadas, ó Farol das estradas orvalhadas, ó Lua, inclua e conflua!
Ó Lua de luares mil, veja o quanto você evoluiu!
Superou todas as fases e desafios…
Hoje, nenhuma pedrada alcança a tua morada, e sequer toca a elevada luz que você atingiu!
Magníloqua, altíloqua, suavíloqua, genial em brio!
Lua, amiga dos séculos. Confidente dos milênios. Lidera os Oceanos e seus plexos, c’o seu olhar d’ alvo em silêncio.
Fonte de competência insígnia.
Ela tem o poder de dizer se a Maré irá subir ou descer, pois sua influência é de tremer e fidedigna!
Ela escuta, em Si Bemol, o canto azul do Rouxinol.
Em viagem tríade, sob níveas luzes líderes, ela destaca-se nas diretrizes do arrebol.
Viaja em torno da Terra, em torno de si, a bela, e em torno do Sol!
Cônscia, ela observa que é mais alta do que as Serras. E, humildemente, beija todas as seivas e relvas.
Sua luz vem pentear os cabelos azuis do Mar, os cílios umedecidos do ar e das selvas!
Todo sábio ao bem conduz. O plantio do bem ao bem aduz.
Damos voltas ao redor do Sol para aprendermos ser farol e sermos luz!
Quem planta o bem no caminho de alguém, a colheita vem.
Sua vida, meu bem, é o que você produz!
A lua é sábia em seus fachos… Pois dentro do olhar de um sábio há o reflexo dos Deuses ávidos.
Os lábios do Sol em iluminuras beijam a face da bela lua, que na grinalda da noite flutua no Espaço.
Distingua o que te míngua, ó lua linda, pois tu brilhas em várias línguas… És famosa por ser polímata, ó Lua!
Tens as polinacionalidades… Em mil céus tu nasces! No horizonte de todos os povos valsaste, ó Lua!
Redargua, dissuarda ó lâmpada intimorata, vizinha das psicoferais moradas e das espirituais ruas!
Tudo o que a deflua, ó lua, desconstitua… Dilua…
Se há cor cinza nas ruas, ó lua substitua! E comece a pratear c’o seu luar cada olhar, cada grua!
Se há mentes insalubres, tua luz é a melhor atitude! Com o teu nível de alta altitude, ó lua despolua, desconstrua!
Concentre-se em coisas perenes, de alto valor permanente. Nisto, a lua atua e perpetua a obra sua!
E ignore, ó lua, o que não te construa, o que não te evolua, tampouco acentua!
Además, se tu estás cheia demais, c’a luz mais veraz, ó lua linda e fulgaz distribua! Sim, contribua, diminua!
Tudo o que você faz a lei do retorno te traz! Lei liquefaz, perfeita demais e ela atua !!
O Sol, teu grande ajudante, ilumina a lua brilhante, porque semelhante atrai semelhante… Outra lei inquestionante, não é Lua?
Se estás sempre rodeado de seres que vibram baixo, de pensamentos maus e atrasados, ó lua despactua! Se possível, inconflua, pois é a tua postura que te reconceitua, ó lua!
Mas, se vibras alto, e tens pensamentos elevados, se a bondade é o teu aparato, haverás de atrair seres altos, ó Lua!
Seres de um puro luciluzir e d’um grande deflectir, a luz sempre vence sim, ó Lua!
Testemunha de todos os sonhos… Rotatória da História e dos anos, a força dos Outonos, leveza para o olhar enfadonho, e em minhas rimas a componho, ó Lua!
Se há lugares opacos, íngremes e escarpado, próprio de espíritos atrasados, com o teu nível elevado, ó lua instrua!
Sim, atribua, aflua e influa!
O Criador te confiou este labor, e sobre a noite a colocou… Sobre a escuridão te assentou, ó lua !
Sobre as trevas nuas, a lua efetua a missão sua.
Se há sonhos irrealizados, projetos interminados, anelos inacabados, ó Lua conclua!
Se houverem almas desprezadas, preconceituadas e menosprezadas, à tua luz prateada, ó Lua inclua!
Quanto às almas mui primitivas, que nutrem a maldade em suas vidas, que disputam, invejam e polarizam… A Lua não pactua. A Lua se excetua!
Ela é maravilhosa e se dedica em teses grandiosas, por isso colhe coisas gloriosas, não é Lua!
Essa é a verdade nua e crua!
Presidente das quatro Estações. Dirigente das plantações.
Fisióloga do Planeta. Mãe das primaveras mais perfeitas. Irmã gêmea das artes mais eleitas, em lunações.
Na rede do Infinito, os luares mais bonitos balançam os Paraísos em conscientizações!
Guardiã das noites inteiras… De forma louvada, acaricia a madrugada que dorme agasalhada dentre as pétalas perfumadas das roseiras!
Embora, e de bom grado, as alturas sejam o seu Reinado, ela cabe numa gota de orvalho, cochila nos ombros das colinas e prados e cachoeiras!
Lua, renomada refletora!
Ainda que muito alta, cabe no olhar d’uma alma sonhadora!
Põe nas mãos das Primaveras o buquê de todas as Eras, o ramalhete da vida bela e inspiradora!
Nas préleas fases lunares, a eterna namorada dos Mares… Vai prateando o palor do Oceano, com arte e amores!
Ó Lua de brilho excelso, nada teu é excesso…
Segue fazendo sucesso, ó gênio dos belos reflexos, perplexos, complexos e encantadores!
Porque ela não tem, em sua existência, apenas beleza em reluzência, ela tem inteligência e também grande influência em esplendores!

 

*SUZIENE DE SOUSA CAVALCANTE   é escritora e Poeta brasileira, em Rondonópolis. Cantora,  Compositora, Palestrante, Biógrafa, Cronista,  Teóloga, Bacharel  em Direito, Oradora; e  Coordenadora do Projeto Arte Jurídica em Rondonopólis.

CONATO:                            www.facebook.com/suziene.cavalcante