O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União Brasil), afirmou que a cassação do mandato do deputado federal Neri Geller (PP) favoreceu a campanha de reeleição do senador Wellington Fagundes (PL).
“Eu não sei o que vai ser. Cada um vai definir a sua posição e eu acho que favoreceu só o candidato Wellington Fagundes, que praticamente ficou sozinho na disputa”, afirmou nesta quarta-feira (24).
Geller era o concorrente mais próximo de Wellington na disputa ao Senado, apesar do favoritismo do bolsonarista em Mato Grosso. O parlamentar cassado representava a federação de esquerda no pleito.
Na pesquisa do Instituto MT Dados, divulgada na segunda-feira (22), Neri aparecia em segundo lugar na intenção de votos, com 10%, enquanto Wellington estava na frente, com 32%.
No entanto, com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral em cassar seu mandato, o deputado fica inelegível por oito anos, a partir de 2018, e deve ter o registro de candidatura ao Senado negado pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Neri foi julgado por abuso de poder econômico na eleição de 2018. A decisão da sentença foi unânime.
Agora, Botelho acredita que ainda possa aparecer um substituto para Geller. No entanto, a federação terá que correr contra o tempo para conseguir achar outro nome nessas eleições. O deputado era a aposta para trazer os representantes do agronegócio para apoiar a campanha de Lula (PT) no Estado.
“Vamos aguardar os próximos dias, pode ser que substitua o nome dele, que apareça um outro. A política é muito dinâmica, vamos ver os próximos passos”, completou Botelho.
Além de Wellington Fagundes, seguem na disputa ao Senado o produtor rural bolsonarista Antônio Galvan (PTB), o empresário Jorge Yoshiaki Yanai, professor José Roberto (Psol), o servidor público Feliciano Azuaga (Novo) e o vereador Kassio Coelho (Patriota).
Fonte: MidiaNews