O candidato a deputado federal Allan Kardec (PSB) disse durante entrevista coletiva na última quarta-feira (10) que o seu partido – PSB – deveria ficar de fora da segunda suplência da candidatura à reeleição do senador Wellington Fagundes (PL), que tem apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

O primeiro suplente de Fagundes é o ex-chefe da Casa Civil do governador Mauro Mendes (União), Mauro Carvalho (União). Joaquim Diógenes Jacobsen (PSB) deve ficar com a segunda vaga.

“Eu particularmente acho que não tinha necessidade [PSB junto com Wellington]. Eu acho que o PSB deveria ficar de fora dessa suplência do senado, uma vez que nós apoiamos oficialmente o presidente Lula. Nós estamos com Alckmin na vice do Lula”, disse.

 

Em encontro recente  entre o deputado estadual Max Russi, presidente do PSB em Mato Grosso, com Mauro Mendes e Fagundes, para discutir a adesão do PSB à suplência, foi suspenso após o governador cancelar sua agenda e seguir em viagem, para São Paulo (SP), para acompanhar a primeira-dama Virginia Mendes, que segue em tratamento de Saúde.

 

Segundo Allan Kardec, o grande entrave da aliança com Fagundes é que os eleitores do PSB podem se questionar o por quê o partido ser o segundo suplente de um senador bolsonarista. “A decisão ficou para a executiva; eu acho que a gente não tem essa necessidade, mas se isso acontecer, vida que segue vambora pra frente”, disse.

 

No mesmo dia, na quarta-feira, Max Russi, confirmou que segue em conversas para uma possível definição se o PSB entra ou não na vaga de número 2 da suplência de Wellington e disse que o partido tem respaldo do diretório nacional para tomar qualquer decisão no âmbito estadual.

 

“A gente tem total aval da nacional do partido para fazer qualquer entendimento em Mato Grosso”, comunicou ele. “O PSB nacional nos deu aval”, argumentou o parlamentar do PSB.