Mesmo apontado como um dos favoritos nas pesquisas de opinião pública sobre tendência do eleitorado, para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso, o ex-governador Júlio José Campos (UB) jura por tudo quanto é sagrado que não se ilude e evita o “já ganhou”, no seu grupo. Ele recordou que existem pelo menos seis até oito pré-candidatos a deputado estadual, na chapa do União Brasil, em condições de igualdade.
“Certamente é a chapa mais forte, para deputado estadual; por isso nos bastidores é chamada de chapa da morte. E é também por isso que não existe já ganhou. Na verdade, se eu sobreviver e for eleito, já estará bom demais”, afirmou ele, em entrevista para o portal de notícias Cuiabano News, em seu escritório político, em Várzea Grande.
Júlio Campos possui larga experiência e sabe o que fala, porque vai colocar o seu nome à disposição do eleitor mato-grossense pela décima vez, ao completar meio século de vida pública. A primeira vez que disputou um pleito eleitoral foi em 1972, quando se elegeu prefeito de Várzea Grande, com apenas 25 anos de idade.
Na chamada chapa da morte montada pelo Diretório União Brasil de Mato Grosso, para brigar por cadeiras, na Assembleia Legislativa, despontam vários pesos-pesados e emergentes da vida pública.
Somente para citar alguns, além de Júlio Campos, merecem destaque o presidente da Assembleia, deputado Eduardo Botelho; o líder do governo no Poder Legislativo, deputado Dilmar Dal’Bosco; os atuais deputados estaduais Sebastião Rezende e Ederson Xuxu Dal Molin, que deixaram o PSC; e o ex-secretário Gilberto Gomes de Figueiredo, apontado por alguns como “o queridinho” do governador Mauro Mendes (UB).
Aliados próximos do Palácio Paiguás dão conta de que Mauro Mendes considera “questão de honra” eleger Gilberto Figueiredo, para deputaddo estadual.
E é o próprio Mendes quem projeta a eleição de cinco deputados estaduais. Precavido, Júlio Campos diz que deseja apenas estar entre os eleitos, em outubro, sem calcular quantidade de votos ou mesmo sua colocação.
Força para Câmara Federal
Também para a Câmara dos Deputados por Mato Grosso, no pleito deste ano, União Brasil vem com uma seleção de conceituados “bons de voto”. Mauro Mendes avalia como possível eleger dois deputados federais, mas a prudência considera “segura de verdade” apenas uma cadeira.
Para alguns especialistas, o senador Fábio Garcia é visto como favorito. Ele apontado como “o candiato” de Mauro Mendes.
Também compõem a chapa do UB a ex-comandante do Procon, advogada Gisela Simona; as empresárias Marchiane Fritzen, de Rondonópolis; e Ane Borges, de Sorriso; e, ainda, o coronel Jonildo José de Assis, ex-comandante da Polícia Militar de Mato Grosso, entre outros.