O ex-vereador e pré-candidato a deputado federal, Felipe Wellaton (Republicanos) atuante na pauta da BR-163, afirma que uma alternativa para a duplicação da BR-163 seja a atuação do Governo de Mato Grosso.
Wellaton avalia que tanto governo federal quanto governo do Estado necessitam entrar nessa luta para resolver a situação dessa rodovia.
O ex-vereador participou na última terça-feira (12) de uma reunião na Aprosoja sobre a concessão da rodovia com produtores rurais, prefeitos, a diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), entre outras lideranças da região norte.
E após essa reunião, Wellaton destaca que a população mato-grossense não pode esperar mais no mínimo dois anos para uma solução.
“Poderia o governo federal fazer o investimento dessa duplicação imediatamente e após duplicado fazer uma concessão para manutenção.
Já ouvimos também o governo do Estado de Mato Grosso falando que está pronto se precisar, então seria uma alternativa realizar uma parceria entre governo federal e governo do Estado para executar esse trecho e depois fazer a concessão para manutenção”, disse Wellaton.
O orçamento de MT de 2022, previsto na Lei Orçamentaria Anual (LOA) é R$ 26,5 bilhões e o orçamento do governo federal 2022 na LOA R$ 4,619 trilhões.
“Será que com todo esse orçamento, não temos R$ 4 bilhões para BR-163?”, questiona o pré-candidato a deputado federal.
Vale destacar que o presidente Jair Bolsonaro assinou no último dia 6, um decreto que autoriza o fim da concessão da Rota do Oeste na BR-163.
Contudo, com isso o período de transição até o novo leilão será de no mínimo dois anos para que a empresa deixe a rodovia e comece a duplicação “Mas, a população não pode esperar todo esse tempo.
Dentre as cinco rodovias federais que cortam Mato Grosso, a BR-163 é a que mais mata. Não podemos ficar sem recurso federal para resolver esse problema durante esse tempo.
O Estado poderia pegar essa rodovia e já ficar com cobrança do pedágio, por exemplo.
Enfim, o governo federal precisa aportar, assim como governo estadual, precisamos buscar uma alternativa mais rápida”, ressaltou Wellaton.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), essa rodovia sozinha, detém uma média de 33% do total de acidentes e de mortes nos últimos seis anos.
Só no primeiro semestre deste ano foram 50 mortes.
Os trechos não duplicados que se estendem do Posto Gil até Sinop e de Cuiabá até o município de Jangada são os de maior perigo.
Essa reunião ocorreu na Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e vale ressaltar destacar que no último dia 14 de junho, Wellaton e o pré-candidato a deputado estadual, Hugo Garcia estiveram na audiência pública do Senado Federal também debatendo sobre a situação da BR-163 com o presidente da Concessionária Rota do Oeste, com o superintendente de Infraestrutura Rodoviária da ANTT, entre outras autoridades presentes.
E na oportunidade, o pré-candidato a deputado federal fez fortes cobranças em relação a demora na duplicação e sobre o faturamento dos pedágios.
“Precisamos buscar uma alternativa mais rápida, não podemos esperar dois anos, o governo federal em parceria com governo estadual licita imediatamente, executa as duplicações e depois faz a concessão.
Acho que esse caminho já seria uma boa solução. Vamos continuar cobrando, porque a vida não espera”, finalizou Felipe Wellaton.