A Prefeitura de Cáceres negou estar monitorando um caso suspeito de varíola dos macados em seu território. O esclarecimento foi feito por meio de nota, após surgir o boato de que uma denúncia apontava para uma pessoa teria atravessado a fronteira da Bolívia para Cáceres, com feridas nos braços, um dos sintomas da doença. A nota foi emitida nesta segunda-feira, 30 de maio.
“As unidades de saúde do município não realizaram nenhum atendimento a paciente com sintomatologia compatível com o caso de Varíola dos Macacos”, diz trecho da publicação.
De acordo com a prefeitura, o Centro de Informações Estratégicas da Vigilância e Saúde (CIEVS-Fronteira) está acompanhando o cenário mundial e emitiu um alerta aos estabelecimentos de saúde do município sobre a doença. Ainda conforme a nota, a Bolívia, que faz fronteira com Cáceres, registrou um caso suspeito.
“Segundo informações do CIEVS Nacional, a Bolívia está com 01 caso suspeito de Varíola dos Macacos em investigação, em isolamento, aguardando resultado de exames e os contatos relatados estão sendo monitorados”, destacou.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que no estado não há registro ou suspeita da doença. A pasta disse ainda que tem monitorado e acompanhando o registro de casos da varíola dos macacos no país e no cenário mundial.
A SES informou aos municípios que os casos suspeitos de Monkeypox, nome da doença em inglês, deverão ser notificados de forma imediata, em até 24 horas pela Vigilância local de cada cidade, “por se tratarem de eventos de saúde pública conforme disposto na Portaria nº 1.102, de 13 de maio de 2022”.
Brasil – O Ministério da Saúde disse ao Estadão Mato Grosso que até o momento, não há registro de casos da varíola dos macacos no país. No entanto, dois casos suspeitos nos estados de Santa Catarina e Ceará estão em investigação.
“O Ministério da Saúde está em contato com estados para apoiar no monitoramento e ações de vigilância em saúde”, diz trecho da nota encaminhada ao Jornal Estadão Mato Grosso.
Sintomas – Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão. Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais), o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente no rosto e se espalhando para outras partes do corpo como tronco, tórax, palma das mãos, sola dos pés, por exemplo.
Prevenção – O uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos.