Apesar da eliminação na fase de grupos da Sul-Americana, o Fluminense viveu uma noite histórica nesta última quinta-feira (25), na Bolívia. O Tricolor atropelou o Oriente Petrolero por 10 a 1 e aplicou a maior goleada da história da competição. Mas este não foi o único grande feito. Foi uma noite especial, em recordes e números, para o clube e jogadores como Germán Cano e Matheus Martins, que marcaram três gols cada.
A vitória por 10 a 1 sobre o Oriente Petrolero foi a maior goleada da história da Sul-Americana, tendo superado a vitória do Defensor, do Uruguai, sobre o Huancayo, do Peru, por 9 a 0, em 2010. Além de ser a maior goleada do Fluminense em competições internacionais, o resultado também se tornou a maior goleada brasileira em competições internacionais, superando o 9 a 1 do Santos sobre o Cerro Porteño, do Paraguai, na Libertadores de 1962.
O Fluminense também ficou perto de aplicar a maior goleada da história de competições internacionais na América do Sul. Somando os placares da Libertadores e Sul-Americana, a vitória por 10 a 1 sobre o Oriente Petrolero só fica atrás da goleada do Peñarol, do Uruguai, por 11 a 2, sobre o Valencia, da Venezuela, em 1970, pela Libertadores. Foi também a maior goleada sofrida pelo Oriente Petrolero. O Tricolor desbancou o The Strongest, que havia derrotado o time de Santa Cruz de La Sierra por 7 a 0, pelo Campeonato Boliviano, em 2020.
Foi uma noite especial também para os jogadores. Cano superou o compatriota Conca e o colombiano Yony González, e se tornou o quarto maior goleador estrangeiro do Fluminense em uma temporada. O argentino Doval, com 39 gols em 1976, lidera a lista, seguido de Romerito, com 23, em 1984. Além disso, Cano também entrou para a lista dos dez gringos com mais gols na história do Fluminense, superando o sérvio Petkovic e assumindo o 10º lugar.
Já Matheus Martins, que assim como Cano também fez um hat-trick contra o Oriente Petrolero, se tornou o segundo jogador mais jovem a anotar a marca em uma partida da Sul-Americana. O atacante, de 18 anos e 315 dias, só ficou atrás de João Pedro, ex-Fluminense, que marcou três vezes aos 17 anos e 251 dias (na vitória por 4 a 1 sobre o Atlético Nacional, da Colômbia, no Maracanã, em 2019). (Jogada 10)