Depois da goleada para o Strongest, por 5 a 0, pela Libertadores, Fábio Carille foi demitido do comando do Athletico. O treinador ficou apenas 21 dias no comando do time. Foram sete jogos, quatro derrotas e três vitórias.
A decisão partiu do presidente Mario Celso Petraglia e o treinador foi demitido ainda na Bolívia, logo depois da entrevista coletiva que concedeu ao lado do atacante Marcelo Cirino pelo vice-presidente, Márcio Lara.
– Na última terça, após uma derrota dolorida para todos nós na Libertadores, que não poderia de forma alguma ter acontecido, fui surpreendido com a minha demissão do comando técnico do Athletico, disse o treinador em postagem nas redes sociais.
Fábio Carille foi anunciado no dia 13 de abril como substituto de Alberto Valentim. Em 21 dias, foram sete jogos e apenas sete dias de treinamento. O treinador não escondeu sua decepção com a demissão.
– Cheguei ao clube no dia 13 de abril e fiz questão de começar a trabalhar imediatamente, por sabia que seria pouco tempo de treino para muitos jogos importantes. Infelizmente, 21 dias depois, o nosso projeto se encerrou. Vim ao clube empolgado para trabalhar, organizar essa equipe que pode render muito mais, porém não houve tempo para isso. Saio triste por não ter este tempo para colocar o nosso trabalho em prática, mas de cabeça erguida por trabalhar ao máximo e respirar o clube em toda e qualquer oportunidade que tivemos.
Athletico resolveu apostar em Carille por ter um perfil jovem e vencedor. Mas o nome de Carille não era unanimidade, tanto que o Athletico chegou a negociar com Sylvinho e também com Felipão – esse para o cargo de Paulo Autuori, mas também assumindo como treinador.
Segundo informações apuradas pela reportagem, Felipão é um nome que agrada, e nas próximas horas deve ser procurado novamente. Inclusive, pelo que apurou o ge, Felipão viria para Curitiba já na semana que vem para uma nova conversa. Felipão está disposto a aceitar o convite atleticano.
Felipão era um dos nomes preferidos de Mario Celso Petraglia. O dirigente acabou segurando na época a negociação com Carille, até ouvir a decisão do experiente treinador. Quando Felipão, que estava em Portugal recusou o convite, Petraglia deu sinal verde para fechar com Carille. Mesmo assim, a reportagem do ge tinha antecipado, que o dirigente deixou as portas abertas para uma conversa quando Felipão retornasse de Portugal.
Estava marcada para semana que vem a vinda de Felipão para Curitiba. A ideia era oferecer mais uma vez o cargo de Paulo Autuori. Petraglia quer ter no Athletico, um dirigente como Alex Fergunson, que fez fez história no Manchester United. (GE)