Cada mato-grossense come em média 17 quilos de carne suína por ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse número pode aumentar devido aos constantes aumentos do preço da carne bovina.
Já o europeu consome bem mais carne suína: 40 kg da carne por ano.
A Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) começou uma campanha de conscientização que deve passar por 50 supermercados de Cuiabá.
Na campanha a Acrismat será disponibilizado display com informações sobre a carne suína e possíveis receitas com a proteína em locais estratégicos, como nos açougues e restaurantes dentro dos supermercados, dando maior visibilidade ao produto.
O rebanho de suíno no estado é de 3,5 milhões de cabeças, segundo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea). A produção no ano passado foi a maior desde de 1997, quando começou a série histórica do IBGE, foram 265 mil toneladas de carne.
Desse total, 23% ficam por aqui, o restante é enviado para outros estados ou países.
Em Várzea Grande, esse açougue que trabalha há 30 anos apenas com a venda da carne de porco, notou aumento na procura de quase 30% nos últimos meses. O motivo é o preço, se comparado com a carne de gado.
Os cortes mais vendidos são costela, pernil e panceta – que é a carne da barriga do porco. Apesar do preço mais em conta, a gerente comercial explica que quando procura aumenta, naturalmente o preço também sobe, aí todo cuidado é pouco para não espantar os clientes.
Em Cuiabá, no Mercado do Porto, muitos feirantes optaram também por trabalhar somente com a venda da carne de porco.
Nesse restaurante, o carro chefe é a pizza, mas aos finais de semana, a feijoada tem ganhado espaço, e o incremento no prato foi o torresmo.