Uma dor comprida…
Lá no fundo, interminável.
Sem medida, sem forma,
sem nome,
impalpável
Dor sem cor, indefinida.
Com sabor.
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Sal que a água transforma, lava,
e da memória leva
o odor.
Dor diluída,
um pouco mais
e já não verão…
Dor que cala, e
se esconde no silêncio…
sem voz, não ouvirão.
Dor que se agita
na escuridão.
Um pouco mais
e já não verão…
O outono traz o inverno.
Interno.
Eterno.
*DULCE LÁBIO é poetisa, comerciante, Assessora Free Lancer e atuou na imprensa em Mato Grosso.
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