A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Crimes Informáticos (DRCI), concluiu nesta quinta-feira (06.04) o inquérito da Operação Fake News, deflagrada em dezembro de 2021, para apurar a conduta de uma possível associação criminosa voltada à criação e divulgação de notícias falsas com motivação política.
No relatório final das investigações, o emprfesário Popó Pinheiro, irmão do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro; o jornalista Alexandre Aprá; e os ex-servidores da Prefeitura, Luiz Augusto Vieira Silva e William Sidney Araújo de Moraes, foram indiciados.
Eles foram acusados dos crimes de injúria, calúnia, difamação, perseguição (todos na forma majorada), falsa identidade e associação criminosa.
De acordo com a Polícia Civil, nos fatos apurados no inquérito, instaurado na DRCI, foi identificada uma associação criminosa responsável pela fabricação e disseminação de fake news e arquivos digitais (fotos, vídeos, memes, textos apócrifos e outros) de conteúdo ofensivo contra agentes políticos, empresários e servidores públicos do Estado.
O trabalho investigativo tecnológico permitiu identificar que os quatro indiciados integravam a associação criminosa com motivação política. Um dos indiciados no inquérito cumpre pena em regime aberto, em razão de condenação por roubo majorado, furto qualificado e por integrar quadrilha de roubo a banco.
Nas apurações, foram colhidos elementos informativos em mais seis inquéritos policiais, que estão em fase conclusiva, sendo possível estabelecer a conexão e coordenação entre os investigados.
O inquérito, agora, segue para o Ministério Público Estadual (MPMT), que decidirá se formaliza a denúncia junto ao Poder Judiciário.