Foi adiado para novembro a discussão e votação do projeto de lei complementar (1/2020) que trata das mudanças nos critérios de distribuição do ICMS aos municípios. O acordo foi selado na manhã desta terça-feira (08), no Palácio Paiaguás, durante reunião entre o governador Mauro Mendes (União Brasil), os secretários Mauro Carvalho (Casa Civil) e Rogério Gallo (Sefaz), e deputados da base aliada.

No sistema atual, o Governo fica com 75% do ICMS arrecadado no Estado e outros 25% são transferidos para os municípios a partir de uma série de critérios, tendo os resultados na educação o maior peso.

Em 2023, o Governo vai ficar com 65% e o percentual repassado para os municípios deve aumentar para 35%, sendo que os critérios das transferências dos recursos serão definidos pelo Estado, por meio de projeto encaminhado  Assembleia.

Na mensagem, o Governo diz que o sistema atual desestimula os municípios que apresentam bons resultados e não leva em consideração a qualidade dos serviços prestados nas áreas fins. Com o projeto enviado à Assembleia, os deputados estaduais  vão ter que discutir se concorda com os critérios definidos por Mauro Mendes, que ainda promete maior fatia para as prefeituras que conseguirem resultados positivos na educação e também em áreas como saúde, arrecadação tributária e conservação de unidades florestais e terras indígenas.