O vereador Sargento Vidal (Pros) apresentou durante a sessão ordinária desta terça-feira (22), na Câmara de Cuiabá, um requerimento solicitando ao secretário Municipal de Habitação Leonardo de Oliveira, que investigue as vendas de imóveis no Residencial Nico Baracat, uma vez que é proibida a comercialização, pedindo que os responsáveis sejam punidos com a perca das casas.

Vidal ainda declarou que recebeu informações de que há 60 casas no residencial que nunca foram ocupados, mesmo já tendo sido doadas. Diante disso, ele pede o repasse dessas residências para os próximos da lista que aguardam por um imóvel a ser doado pela prefeitura.

“O residencial Nico Baracat, desde que foi entregue, gerou grande polêmica devido aos processos travados, havendo muitas pessoas que estavam há meses na fila de espera lutando para receber o imóvel que já estavam prontos. Por uma luta do deputado Federal Emanuelzinho, os processos foram destravados junto a Caixa Econômica e então foram entregues aqueles conjuntos habitacionais, porém, há cerca de 60 imóveis que foram doados para pessoas que estavam com o nome na lista, mas estas nunca compareceram para recebe-los. São 60 casas fechadas e mais ainda, existem inúmeras placas de vendas nessas casas, o que é um crime, pois essas casas não podem ser vendidas. E lá por onde anda, há placas de vendas, as pessoas nem se preocupam mais em esconder seus atos”, destacou ele.

O parlamentar requereu ao secretário de Habitação que envie ao seu gabinete a lista com os nomes das próximas 200 pessoas que aguardam por um imóvel, para que pelo menos as primeiras 60 possam tomar posse dessas casas abandonadas.

“E que o secretário faça uma investigação no local, para que as pessoas que venderam estes imóveis, percam a casa. Quem comprou, assim como aquele que vendeu, tem que perder o imóvel e que os próximos da fila recebam. E quanto aos 60 imóveis que estão de portas fechadas, peço a ajuda do deputado Emanuelzinho para que os destrave junto a Caixa Econômica e assim, sejam chamados os próximos da lista”, pontuou.

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