A iniciativa implantada pelo Governo do Estado, por meio da Secel-MT impulsionou o esporte no último ano. O secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Alberto Machado – Beto Dois a Um – explica que o programa foi reformulado e ampliado financeiramente, em número de beneficiados e na abrangência, o projeto Olimpus garantiu bolsas de auxílio financeiro a 151 atletas e a 28 treinadores esportivos, e ainda premiou os representantes mato-grossenses nas Olimpíadas de Tóquio.
Junto com o suporte financeiro sistemático aos esportistas, vieram oportunidades e conquistas que projetaram Mato Grosso no cenário esportivo nacional e internacional. De classificações e conquistas em competições de atletismo, de natação paralímpica e de wrestling a convocações para integrar a seleção brasileira nos esportes praticados, atletas do projeto Olimpus representaram muito bem o Estado pelo Brasil e pelo mundo.
Uma das atletas que têm se destacado é Francielly da Silva Marcondes, de Barra do Garças. Competindo em provas de 1500, 3000 e 5000m, a atleta de 18 anos foi convocada para a seleção brasileira na disputa do Sul-Americano de Atletismo sub-20 no ano passado, classificou-se para os mais disputados campeonatos brasileiros de atletismo, além de ter alcançado diversos pódios em competições estaduais e nacionais.
“Ser beneficiada com o projeto Olimpus foi de grande importância para o meu desenvolvimento esportivo. Com a bolsa, consigo vitaminas e materiais para o dia a dia, custear viagens para competir, ajuda bastante na minha formação de atleta. É uma ajuda fundamental para que eu consiga representar bem minha cidade, meu Estado, Mato Grosso, e o Brasil”, destaca a esportista atendida na categoria Atleta Nacional do projeto Olimpus.
Beto Dois a Um argumentou que os atletas contemplados no último edital receberam auxílios financeiros durante 12 meses. Aos esportistas de base, as bolsas foram de R$ 250 na categoria Base Olímpica, e de R$ 600 na categoria Estudantil. Para os atletas de alto rendimento, os valores foram de R$ 900 na categoria Atleta Nacional, e de R$ 1.600 na categoria Atleta Nacional Elite.
Abrangendo modalidades individuais e coletivas, a concessão da bolsa beneficiou praticantes de atletismo, basquete, judô, vôlei de praia, taekwondo, Wrestling, vôlei, dentre outras. A política pública atendeu também atletas com deficiência que atuam nas modalidades paradesportivas, como o goalbal, natação, atletismo e xadrez.
O projeto Olimpus ainda garantiu incentivos especiais aos participantes mato-grossenses nos dois maiores eventos esportivos do planeta em 2021. Cada um dos atletas e paratletas classificados para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio receberam o prêmio único no valor de R$ 30 mil reais. Para os técnicos convocados a premiação foi de R$ 10 mil. E, além disso, quem chegou ao pódio assegurou R$ 100 mil com o Prêmio Medalha Olímpica.
Em seguida, foi a vez de fomentar o trabalho dos responsáveis por ajudar os atletas a desenvolverem suas habilidades técnicas: os treinadores. Com a perspectiva de olhar o segmento esportivo como um todo, o Governo de Mato Grosso inovou e criou a modalidade inédita de auxílo ‘bolsa-técnico’, que também faz parte do Projeto Olimpus e começou a ser pago em outubro de 2021.
Dentre os selecionados estão profissionais especializados em modalidades esportivas adaptadas à pessoa com deficiência, como Jerson Demamann, de Rondonópolis. O professor de educação é cedido pela Prefeitura para atuar nos projetos sociais do Centro de Reabilitação Louis Braille e da Rondonópolis Associação de Atletismo e Esporte Inclusivo (RAAEI).
“Esse suporte do bolsa-técnico nos dá uma tranquilidade maior para desenvolver o trabalho com os atletas. Seja para comprar nossos materiais, viagens de competição, ficar mais tempo ensinando ou até para a alimentação, é uma ajuda importante que segura o técnico na atividade, um incentivo pra não desistir. É um reconhecimento em forma financeira que prova o valor que o Estado dá ao nosso trabalho e ao esporte”, declara Jerson Demamann.
Perspectivas para 2022
Até agora, o investimento no projeto Olimpus chega a mais de R$ 2 milhões e a previsão é de que esse valor seja triplicado neste ano. A lei de autoria do poder executivo que dispõe sobre as alterações e acréscimos está em processo de aprovação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso para posterior publicação de novo edital.
“As perspectivas são muito boas para o fortalecimento do esporte mato-grossense, desde a base ao alto rendimento. Estamos aguardando os últimos trâmites do legislativo e do executivo para lançarmos o novo edital e continuar oferecendo, sistematicamente, as condições para que nossos atletas se destaquem cada vez mais”, afirma o secretário adjunto de Esporte e Lazer da Secel, Jefferson Carvalho Neves.
Dentre as novidades propostas para o projeto está a inclusão da categoria Atleta Infantil, que beneficiará esportistas a partir de 9 anos de idade. Também é prevista a inserção da categoria Técnico Base, visando contemplar treinadores de novos talentos no esporte.
“Os resultados até aqui nos mostram que estamos no caminho certo. O esporte de Mato Grosso está em ascensão e podendo almejar voos ainda mais altos. Para isso, queremos dar continuidade ao projeto de forma perene e consistente, oportunizando um cenário com resultados ainda melhores no futuro”, aponta o titular da Secel, Alberto Machado, o Beto Dois a Um.
O Dia do Esportista foi criado pela Lei Federal Lei 8.672, em 1993.