Em conversa com os jornalistas, o deputado e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), garante que está conversando com o ex-governador Júlio Campos para que ele permaneça no União Brasil. Segundo o parlamentar a tendência é pela permanência na chapa.
“Ele está propenso a ficar, ontem mesmo estive conversando com ele, mostrando a importância dele, que é fundador desta partido que está se criando. Ele é histórico”.
Nos últimos dias Júlio Campos revelou que estuda a possibilidade de abandonar a ‘tribo dos democratas’, no período de janela partidária de 3 de março a 2 de abril, e se filiar a um novo partido. O motivo da mudança se dá pelo descontentamento do político com o União Brasil, que surge da fusão do DEM com o PSL, que na visão de Campos ocorreu de forma ‘impositiva’ pela nacional.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta quarta-feira (9), por unanimidade, a criação do União Brasil, fusão entre DEM e PSL. A formação da nova legenda, que terá o número de urna 44, significa o surgimento da maior bancada do Congresso, com 81 deputados e 7 senadores. Boa parte deles, porém, deverá deixar a sigla em março.
A fusão unifica duas legendas que receberam juntas, no ano passado, R$ 147,5 milhões do fundo partidário, mais do que qualquer sigla. Além deste recurso, que é anual, o União Brasil também levará a maior fatia do fundo eleitoral. O dinheiro será distribuído em junho e prevê hoje um total de R$ 4,9 bilhões aos 33 partidos ativos no país.