Respondendo de maneira similar à provocação feita só nos resta uma análise. Aquilo que produzimos parece estar sendo considerado por uma renomada instituição financeira como um produto de natureza duvidosa. Isto se quisermos ser complacentes. Se levarmos um pouco mais a fundo a análise podemos considerar que nosso produto poderia fazer parte de uma lista de ilícitos. Contra dezenas ou centenas de médicos e cientistas que consideram a carne produto essencial à vida alguém impelido por uma onda de interesses escusos empunha a bandeira do “não”. Sob a premissa verdadeira de um mundo mais saudável se constroem palácios de mentiras, nos quais se escondem verdadeiros interesses. Estranho sob todos os aspectos é uma instituição respeitada, e defendida no meio produtivo deixar ir ao ar uma provocação ou mesmo uma traição daquela que sem dúvidas foi e é uma de suas bases sólidas: a agropecuária.
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Mal comparando talvez a carne provoque menos mal à natureza que os juros cobrados pelos bancos. Interessante seria o estudo da “SEGUNDA SEM JUROS “. Talvez o número de emprego, o custo dos produtos finais, o impacto positivo na vida das empresas, no crédito consignado dos aposentados fossem de eficiência para a vida humana bem mais que um dia sem comer um produto.
Considerando-se um descuido de um determinado departamento o lamentável é não ouvirmos um pedido formal de reconsideração. Não duvidamos que algum diretor desta instituição tenha comemorado o “dia sem carne” com um belo churrasco.
Não defendemos responder com a mesma moeda, porque não acreditamos ser o pensamento de seus diretores, porém nos sentimos obrigados a fazermos o registro de nosso protesto
*PAULO BELLINCANTA é presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo-MT)
CONTATO: www.facebook.com/Sindifrigo/
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