Morreu em Cuiabá, no final da tarde de sábado (18), o pequeno Luiz Miguel Silva Gusmão, 3. Ele chegou em estado grave na cidade na quinta-feira (16) e foi internado no Hospital Municipal de Cuiabá. Luiz foi vítima de espancamento e maus tratos na cidade de Brasnorte (579 km ao Noroeste de Cuiabá), onde o padrasto dele foi preso em flagrante pelo crime. Agora, a polícia vai investigar se a irmã do menino, uma menina de 1 ano, também era vítima das agressões.
A equipe da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionada depois da meia noite, já na madrugada de domingo (19), para liberação do corpo da criança. Ele não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo. O corpo foi encaminhado para perícia no Instituto Médico Legal (IML).
O primeiro atendimento que Luiz Miguel recebeu foi no final da noite de quarta-feira (15), no Hospital Municipal de Brasnorte. O padrasto da vítima foi quem o levou para a unidade, muito nervoso, afirmou que ele teve convulsões e se machucou no berço. Equipe médica acionou a polícia.
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Os policiais chegaram a questionar o homem de 33 anos se ele havia agredido a criança, fato que ele negou. A médica que atendeu Luiz Miguel afirmou que o estado dele era grave e que precisou se entubado e que já estavam buscando uma vaga em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A médica ainda afirmou aos policiais que os ferimentos da criança foram causados por agressões físicas.
Preso em flagrante
Diante do relato da equipe médica, foi dado voz de prisão ao suspeito. Ele afirmou que estava sozinho na casa com o enteado e com a filha de 1 ano, que ficou sob os cuidados dos vizinhos. A mãe das crianças estava trabalhando.
Enquanto a ocorrência era registrada no hospital, os vizinhos da família estavam na unidade e afirmaram que eles socorreram o menino a pedido do padrasto.
Eles estavam em casa quando ele chegou pedindo por ajuda, afirmando que o menino estava morrendo. Quando ele recebeu voz de prisão, resistiu ao ato, ficou bastante agitado. Foi necessário o uso de algemas. O suspeito foi encaminhado para a Polícia Civil, que investiga o crime.