Um bárbaro homicídio que chocou a cidade de Vila Rica (1.259 km a nordeste de Cuiabá) pelo fato do suspeito ter matado a vítima em decorrência de um tapa no rosto, foi esclarecido pela Polícia Civil, nesta sexta-feira (17.12), com o cumprimento do mandado de prisão do autor do crime.

O suspeito, que já tinha passagem anterior por outro homicídio e agora era considerado foragido da Justiça desde o crime, andou por diversas cidades até ter a ordem de prisão cumprida na rodoviária de Confresa.

Os trabalhos investigativos e operacionais realizados pela Delegacia de Vila Rica contaram com apoio das equipes da Delegacia de Santa Terezinha e Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Confresa.

O homicídio que vitimou João Batista Alves dos Santos ocorreu no dia 23 de novembro, na zona rural de Vila Rica, porém o corpo da vítima foi localizado somente dois dias depois. Imediatamente após os fatos, foi dado início as diligências para esclarecimento dos fatos e identificação do autor do crime.

O inquérito policial foi instaurado e com os elementos colhidos na fase investigativa, os policiais chegaram a identificação dos suspeito e motivação do crime. Segundo o apurado, o suspeito após levar um tapa no rosto, não aceitou a agressão e revidou atingindo a vítima com vários golpes de faca. Após o crime, o suspeito fugiu da cidade.

Aliado ao fato que ele é contumaz na prática de crimes contra a vida, uma vez que já respondia por outro homicídio, o delegado José Ramon Leite representou pela prisão preventiva que foi deferida pela Vara Criminal de Vila Rica.

O delegado explica que mesmo com o mandado de prisão expedido pela Justiça, a prisão do suspeito foi muito difícil, devido a divulgação de foto dele por parte de terceiros, o que prejudicou a sua localização, uma vez que ele passou a se esconder, pois sabia que estava sendo procurado pela Polícia.

“Foi necessário um trabalho de inteligência e monitoramento para fechar o cerco contra o suspeito, que andou por várias cidades, passando por Santa Cruz do Xingu, Santa Terezinha até ser finalmente preso na cidade de Confresa”, disse o delegado.

“Gostaria de fazer um clamor para que não compartilhem fotos dos suspeitos, sem o devido conhecimento dos responsáveis pela investigação, pois neste caso, a divulgação atrapalhou o trabalho e localização do investigado, porém fomos incansáveis nas buscas até a localização e prisão do autor do crime”, finalizou.