Dois servidores da Casa Civil de Mato Grosso foram alvos de mandados, na manhã desta quarta-feira (15), data em que foi deflagrada uma operação com base no inquérito que investiga os grampos ilegais em Mato Grosso, que teriam ocorrido na gestão do ex-governador Pedro Taques.
Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa dos servidores. São alvos da ação: Rosinaldo Nunes de Almeida e Rosângela da Silva Oliveira. Inicialmente, também havia a informação de que uma das ordens seria para a Casa Civil, o que foi negado posteriormente.
Além disto, a Justiça ainda deferiu pedido de afastamento cautelar contra Rosinaldo, feito pela delegada Ana Cristina Feldner, responsável pelo inquérito. Ele não poderá trabalhar no setor de protocolos e também está proibido de manter contato com o ex-governador Pedro Taques e o ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques.
O caso veio à tona depois que o ex-secretário de Segurança, Mauro Zaque, afirmou publicamente ter entregue ao governador um protocolo em que denunciava o esquema de escutas ilegais praticados pela Polícia Militar de Mato Grosso. O documento, no entanto, não chegou ao conhecimento do governador.
De acordo com a auditoria da CGE, o ofício original foi protocolado na Casa Civil com o número 542635/2015, às 10h26 do dia 14 de outubro de 2015. Este ofício teria sido encaminhado pela Secretaria de Segurança Pública ao Gabinete de Governo. No entanto, no sistema de protocolo, sob este número e com a mesma data, consta como cadastrado um documento da Câmara de Vereadores de Juara tendo como destinatária a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística.
Os auditores da CGE constataram ainda que a alteração foi feita pelo servidor Rosinaldo Nunes de Almeida, lotado na Casa Civil. As mudanças promovidas ocorreram no número do ofício original, no órgão que o encaminhou, na parte interessada e no tipo de processo.
O caso veio à tona depois que o ex-secretário de Segurança, Mauro Zaque, afirmou publicamente ter entregue ao governador um protocolo em que denunciava o esquema de escutas ilegais praticados pela Polícia Militar de Mato Grosso. O documento, no entanto, não chegou ao conhecimento do governador.
De acordo com a auditoria da CGE, o ofício original foi protocolado na Casa Civil com o número 542635/2015, às 10h26 do dia 14 de outubro de 2015. Este ofício teria sido encaminhado pela Secretaria de Segurança Pública ao Gabinete de Governo. No entanto, no sistema de protocolo, sob este número e com a mesma data, consta como cadastrado um documento da Câmara de Vereadores de Juara tendo como destinatária a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística.
Os auditores da CGE constataram ainda que a alteração foi feita pelo servidor Rosinaldo Nunes de Almeida, lotado na Casa Civil. As mudanças promovidas ocorreram no número do ofício original, no órgão que o encaminhou, na parte interessada e no tipo de processo.
Pedro Taques afirmou à época que nunca teve acesso a esse ofício e que o documento é uma fraude. “Fomos levantar nos arquivos do Palácio. Esse protocolo tem um número único quando ele é protocolado. Esse protocolo entrou na Casa Civil e não teve nenhuma circulação, nem física, nem magnética. Se vocês entrarem no site, vocês fazem o acompanhamento através do número do protocolo. Aí batemos no site, como qualquer um pode ter acesso. O número do protocolo que o Mauro Zaque diz que protocolou é 542635 de 2015, dia 14/10/2015, às 10h e 26 minutos. Mas esse número é de um processo da Sinfra que nada tem a ver”, detalhou Pedro Taques.
Rosinaldo chegou responder a um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), mas o processo acabou sendo arquivado, sendo que ele retornou ao posto de chefe do setor de protocolo.
A ação teve apoio da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). Todas as ordens já foram cumpridas. Deram apoio os delegados Romildo Nogueira e Renato Resende.