Marco Polo Pinheiro (Popó), irmão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), se apresentou ao delegado Ruy Guilherme Peral, na segunda-feira (13), um dia antes da Operação Fake News, deflagrada pela Polícia Civil. A suspeita é de que a ação policial tenha vazado.
Popó foi levado ao delegado do caso pelo advogado Francisco Faiad e se colocou à disposição, inclusive para entregar celulares, computadores e qualquer objeto que possa ser alvo de investigação.
Mesmo assim, a polícia realizou a operação.
Luís Augusto Vieira, o Guto, e William Sidney de Moraes também foram alvos da operação, ambos servidores da prefeitura.
O delegado Ruy Guilherme da Silva teria ido ao apartamento de Popó e recolhido objetos, como celulares e HDs.
Popó nega as acusações.
O advogado Francisco Faiad disse que todos os três acusados já prestaram informações na Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), de forma espontânea, sem a necessidade de tal operação.
Popó e os dois servidores são acusados de produzir e disparar fake news contra o governador Mauro Mendes (DEM) e a primeira-dama Virginia Mendes.