Governador Mauro Mendes é uma das vítimas associação criminosa investigada pela Polícia Civil na Operação Fake News, deflagrada na manhã desta terça-feira (14), em Cuiabá. O trio investigado atuava espalhando calúnia, difamação, injúria, perseguição e falsa identidade contra empresários, servidores e agentes públicos do estado.

 

A investigação apura ainda que além de Mauro, a primeira-dama, Virgínia Mendes, o secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho, o delegado-geral da Polícia Civil, o comandante-geral da Polícia Militar, além de outros delegados, oficiais da PM, detetives particulares também são alvos do grupo.

 

Consta contra os agentes públicos a fake news de que eles estariam realizando a captação/escuta clandestina de conversas e de reuniões realizadas com parlamentares estaduais. O fato de natureza falsa foi comprovado após uma perícia no Palácio Paiaguás realizada pela Perícia de Identificação Técnica (Politec).

Os indícios de autoria de produção e da pulverização da fake news, ante os dados técnicos coletados durante a investigação policial, recaem sobre um dos suspeitos, de 55 anos, o qual figura como investigado em pelo menos três inquéritos policiais.

 

“Nesse mesmo contexto da divulgação da fake news da gravação/captação clandestina, visa-se colher elementos informativos sobre a indevida e prematura atribuição de autoria de contratação de detetive particular pela primeira-dama do Estado e pelo governador do Estado para fins de investigar e cometer assassinato de reputação contra um jornalista”, divulgou a Polícia Civil.

 

Operação Fake News

Polícia está cumprindo 6 mandados de busca e apreensão contra 3 investigados no inquérito. Um deles, já identificado, é Marco Polo Pinheiro, Popó Pinheiro, irmão do prefeito de Cuiabá. O delegado Ruy Guilherme Peral esteve no apartamento dele e apreendeu diversos HDs.

 

Além disso, sabe-se até o momento que os outros dois alvos são servidores da Prefeitura de Cuiabá. Um é assessor de endomarketing e um servidor temporário da Secretaria de Saúde.