A vitamina D é essencial para o bom funcionamento do organismo de forma geral, principalmente para manter saúde óssea em dia, já que ela é fundamental para a regulação dos níveis de cálcio no corpo humano. Quando ela está em falta, não são apenas os os ossos que sofrem, aumentando o risco de fraturas. Mas sintomas como fraqueza muscular, dores, fadiga, baixa resposta imunológica e depressão podem surgir.

Fontes de Vitamina D

Apesar de ser encontrada em alimentos, a principal fonte produtora de vitamina D é o sol, responsável por até 90% da vitamina D recebida pelo organismo. Para o corpo receber o nutriente, é importante tomar sol diariamente por pelo menos 20 minutos na região do rosto, mãos, braços e pernas, sem protetor solar entre às 10h e 16h.

Mas os alimentos fontes de vitamina D também ajudam a elevar as quantidades no organismo. Entre eles estão óleos de salmão, atum e sardinha, gema de ovo, fígado, leite, iogurte e queijos.

Se o organismo não recebe doses necessárias de nutriente, pode ocorrer a deficiência de vitamina D e impacto na saúde do organismo. É importante realizar exames frequentes para ficar de olho se os níveis estão adequados, especialmente em pacientes idosos. Se for constatada a deficiência, o médico irá prescrever o tratamento adequado, como a suplementação do nutriente. Confira algumas consequências da deficiência de vitamina D para a saúde:

Fadiga, cansaço e dores musculares

A deficiência de vitamina D frequentemente se apresenta causando fraqueza, falta de ar e cansaço muscular desproporcional ao esforço feito. Em alguns casos, essas dores podem se tornar persistentes. Quando esses sintomas se apresentam com frequência ao realizar as atividades cotidianas, pode ser sinal de que a vitamina está em baixa.

 

Imunidade baixa

A vitamina D está relacionada à resposta imunológica do organismo à infecções. Portanto, quando a substância está falta a presença de doenças aumenta, uma vez que ela auxilia no combate à vírus e bactérias.

Perda de massa óssea

A substância tem um papel fundamental na absorção de cálcio e no metabolismo ósseo. Em graus mais avançados, a deficiência de vitamina D pode colaborar para o enfraquecimento dos ossos e surgimento da osteoporose, tornando-os mais suscetíveis a fraturas.

Alterações nas glândulas paratireoides

Níveis baixos da vitamina podem resultar em disfunções nas glândulas paratireoides, responsáveis pela regulação de cálcio na corrente sanguínea. Quando a vitamina D está em falta, elas pegam cálcio “emprestado” dos ossos para manter os níveis de cálcio no sangue equilibrados.

Queda de cabelo

Baixos níveis de vitamina D estão ligados à alopecia areata, doença inflamatória que causa a queda dos fios, resultando em falhas no couro cabeludo.

 

Depressão

A baixa quantidade de vitamina no organismo, pode prejudicar a produção de serotonina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar, estando envolvida em quadro depressivos.

Riscos gestacionais

Mulheres grávidas devem ficar especialmente atentas aos níveis de vitamina D no sangue. Sua carência pode afetar o desenvolvimento do bebê, causando raquitismos em alguns casos, atrasando o desenvolvimento corporal da criança.

Cicatrização prejudicada

Por atuar no controle de funções como crescimento, diferenciação e morte celular, quando seu nível está baixo pode haver maior dificuldade para que o corpo regenere os tecidos que passaram por ferimentos e cortes.

Pressão alta

A vitamina D ajuda no equilíbrio circulatório, auxiliando na regulação da pressão sanguínea. Sua carência pode ocasionar o aumento na pressão, assim como tontura e transpiração em excesso.

 

Diabetes

Receptores de vitamina D são encontrados em todos os tecidos responsivos à insulina, assim como nas células beta pancreáticas. A deficiência de vitamina D é considerada um dos fatores suspeitos de contribuir para o desenvolvimento da doença

Cuidado com a superdosagem

Se a falta de vitamina D traz prejuízos à saúde, seu excesso também apresentar riscos. A SBEM destaca que é que valores acima de 100 ng/mL representam risco aumentado para toxicidade e, portanto, para hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue). Por isso, a suplementação nunca deve ser feita por conta própria.