A Comissão de Ética da CBF decidiu nesta sexta-feira aplicar uma suspensão de 20 meses ao presidente afastado da entidade, Rogério Caboclo, por causa de uma denúncia de assédio moral apresentada por um diretor da confederação.

A pena precisa ser aprovada pela Assembleia Geral (formada pelas 27 federações estaduais) para ter efeito. Rogério Caboclo foi procurado pela reportagem, mas ainda não se pronunciou.

Caso a punição seja endossada pela Assembleia Geral, ela se somaria a outra punição — já em curso, com duração até março de 2023 — o que cobriria todo o período até o fim do mandato de Caboclo, que vai até abril de 2023.

Assim, a CBF teria que promover uma eleição, em que só os oito vices podem se candidatar, para escolher quem completaria esse mandato-tampão.

Rogerio Caboclo já foi punido por duas denúncias – uma de assédio moral e outra de assédio sexual. Ele enfrenta ainda outras duas acusações de ex-funcionárias da CBF que o denunciaram por assédio sexual. Ele nega as acusações. (Globo Esporte)