A vitória do Santos por 2 a 0 sobre o Red Bull Bragantino, nesta quarta-feira, deixou a equipe muito mais confortável no Campeonato Brasileiro. O Peixe chegou aos 38 pontos e deu um importante passo para evitar o inédito rebaixamento à Série B.
O técnico Fábio Carille, então, respira aliviado. Em entrevista coletiva após a partida na Vila Belmiro, válida pela 31ª rodada do Brasileirão, o treinador valorizou a vitória do Peixe sobre o finalista da Copa Sul-Americana.
– Temos de ser sinceros. Toda vitória nos dá um alívio. Desde o momento em que cheguei sabia dos problemas. Dos últimos 12 pontos disputados, ganhamos nove. É uma porcentagem muito boa. Estamos conseguindo pontos importantes em uma reta decisiva. Toda vitória dá mais tranquilidade, mais confiança para os jogadores, vamos nos conhecendo mais ainda.
– Reta final, grupo melhorando, saindo jogadores do departamento médico, e isso vai nos ajudando a pensar em cada jogo e nas alterações. Vitória contra um time que está na final da Sul-Americana, temos que valorizar, sim. Estamos muito mais perto dos nossos objetivos – disse Carille.
Para conseguir superar um dos primeiros colocados do Campeonato Brasileiro, Carille apostou na “humildade” e no estudo dos pontos fortes do Red Bull Bragantino.
– Temos que ter humildade para reconhecer que não temos um conjunto legal ainda, foram muitas mudanças durante o ano, por isso temos que simplificar neste momento. É um time do qual sabíamos os pontos fortes, da qualidade individual, além do coletivo muito bem treinado pelo Barbieri. Tem uma ideia, soluções diante das adversidades, zaga muito bem posicionada, por isso temos que valorizar muito esses três pontos. Repetindo o que já falei, muito mais perto dos nossos objetivos – completou.
Carille também explicou a diferença de postura da derrota por 2 a 0 para o Palmeiras para a vitória por 2 a 0 desta quarta-feira.
– A questão de postura, intensidade, de querer ganhar o jogo, não posso reclamar de momento algum. Pegamos o Palmeiras, que é muito forte, nenhuma equipe chega em duas finais de Libertadores seguidas. Temos que ter humildade de reconhecer (a superioridade) – explicou. (Globo Esporte)