A Energisa, concessionária de energia elétrica de Cuiabá, publicou uma nota afirmando que identificou irregularidades na distribuição de energia elétrica na Igreja Evangélica Assembleia de Deus, unidade do Grande Templo, situada na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, em Cuiabá.

O comunicado foi uma resposta para a imprensa para justificar o motivo de ter enviado duas faturas de recuperação e consumo totalizando R$ 5,3 mil para a igreja. Em outras  palavras, a empresa afirma que foi constatado um “gato” na unidade consumidora da igreja que fazia o equipamento não registrar o consumo real de energia.

O templo religioso recorreu à Justiça com um processo contra a empresa reclamando das faturas lançadas no mês de agosto depois que a unidade do Grande Templo retomou as atividades religiosas após o recuo da pandemia de Covid-19. Uma liminar proibiu o corte de energia e mandou suspender a cobrança, momentaneamente.

À justiça, a autora do processo afirmou que durante a pandemia suas atividades religiosas foram suspensas em virtude de decretos municipais e estaduais, onde não houve consumo. Naquele período a igreja relata que ficou pagando somente taxa mínima entre RS 34,74 a R$ 41,22.

A juíza Sinii Savana Bosse Saboia Ribeiro, da 9ª Vara Cível, concedeu liminar determinando que a empresa suspenda a cobrança das faturas, não corte a energia elétrica da igreja e nem inclua o estabelecimento nos órgãos de proteção ao crédito.

Entretanto, a Energisa afirma que identificou, no último dia 4 de agosto, a violação do medidor de energia elétrica da igreja, um procedimento considerado irregular realizado sem o consentimento da companhia que, além de colocar em risco a segurança da unidade consumidora e da população local, fez com que a energia que estava sendo consumida, não fosse totalmente registrada pelo equipamento.

 

Segundo a empresa, a inspeção foi acompanhada pelo responsável da unidade consumidora e seguiu todos os requisitos normativos pautados pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Diante dos fatos, a Energisa realizou a cobrança de toda a energia não faturada durante o período da irregularidade entre agosto de 2020 e julho de 2021.

VEJA A ÍNTEGRA

A Energisa informa que em inspeção de rotina realizada no dia 04 de Agosto de 2021, identificou a violação do medidor de energia elétrica da igreja. Esse procedimento irregular, realizado sem o consentimento da companhia, além de colocar em risco a segurança da unidade consumidora e da população local, fez com que a energia que estava sendo consumida, não fosse totalmente registrada pelo equipamento.

A inspeção foi acompanhada pelo responsável da unidade consumidora e o processo seguiu todos os requisitos normativos pautados na regulamentação vigente da Agência Nacional de Energia Elétrica.

Diante disso, a Energisa fez a cobrança de toda a energia não faturada durante o período da irregularidade seguindo análise técnica sobre o consumo, entre agosto de 2020 e julho de 2021.