Um homem identificado como M.M.A, de 37 anos, foi preso neste sábado (6) por possível envolvimento na morte do empresário Gilberto de Oliveira Couto, de 46 anos, conhecido com Beto Caça e Pesca, em Guarantã do Norte (709 km de Cuiabá). O crime ocorreu em maio deste ano.
A investigação da Delegacia de Polícia Civil de Guarantã do Norte apontou o envolvimento de M.M.A. no crime. Ele auxiliou os suspeitos, investigados como executores do crime, que são dois policiais militares presos em Sinop, no dia 20 de outubro.
O mandado foi cumprido após troca de informações entre as forças policiais e com apoio do Núcleo de Inteligência da Delegacia de Guarantã do Norte, que identificou o veículo utilizado pelo suspeito e alertou as forças de segurança da Capital.
Ele passará por audiência de custódia da Justiça e será interrogado nos próximos dias. De acordo com o delegado que preside o inquérito, Victor Hugo Caetano de Freitas, a expectativa é que o suspeito possa fornecer informações primordiais ao esclarecimento do homicídio.
Outras prisões
Dois policiais militares também foram presos em Sinop, no dia 20 de outubro, após cumprimento de mandados decretados pela Comarca de Guarantã do Norte.
De acordo com o delegado Victor Hugo, a investigação reuniu elementos informativos contundentes que ligam os investigados ao homicídio do empresário Gilberto de Oliveira Couto, ocorrido em maio deste ano. Em depoimento, os policiais negaram o ocorrido, mas caíram em contradições algumas vezes.
Gilberto, de 46 anos, foi morto na manhã de 25 de maio, em frente a sua residência, no bairro Jardim Vitória, em Guarantã do Norte. A vítima apresentava ferimentos de arma de fogo nas costas e cabeça.
No final de maio, a equipe da Delegacia de Polícia Civil de Guarantã do Norte cumpriu a prisão de três pessoas também investigadas por envolvimento no homicídio, entre elas a ex-esposa do empresário, o namorado dela e o filho da vítima. Os três foram presos temporariamente e são apontados como mandantes do crime de homicídio, qualificado pelo motivo torpe.
A investigação da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso registrou que o crime foi motivado por questões patrimoniais, relacionadas a divisões de bens.