O Crea Mato Grosso foi representado no 31º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, em Curitiba (PR), pela conselheira, engenheira sanitarista Rosidelma Guimarães, que também é atual presidente da ABES seção Mato Grosso. Esta com conselheira suplente, engenheira sanitarista Ildisneya Velasco, e o conselheiro suplente, engenheiro sanitarista Thiago Quintella, de 17 a 20 de outubro.
Com o tema: “Cidades Inteligentes conectadas com o saneamento e o meio ambiente: desafio dos novos tempos”, o Congresso da ABES -Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – é o mais importante evento de saneamento e meio ambiente do Brasil.
“Além do Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, também participamos da Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental, vale destacar que este foi o primeiro evento do setor após a pandemia, considerado extremante proveitoso e teve o propósito de reunir os melhores técnicos do setor para discutir sobre a atualização do Novo Marco Legal do Saneamento Básico, Regulação e Meio ambiente. O evento teve participação presencial e virtual”, explanou a conselheira do Crea-MT e presidente da ABES-MT.
Já a conselheira suplente, Ildisneya Velasco disse que o evento vem ao encontro da modalidade, reunindo centenas de profissionais de todo o Brasil, que discutiram temas fundamentais para a qualidade de vida da população. O encontro teve uma qualidade Técnica fantástica e foram discutidos vários temas que permeiam o saneamento, como as mudanças climáticas que tem atingido o país como um todo, além da escassez, segurança hídrica e as ações necessárias para a universalização do Saneamento com sustentabilidade.
“Vivemos num momento muito delicado, que as pessoas estão tendo que aprender a lavar as mãos com água e sabão frequentemente, ou seja aprender a sanear as mãos, a mente e o ambiente em que vivem. E nós profissionais da Engenharia Sanitária e Ambiental temos muito a contribuir para isso”, disse Ildisneya. A diretora-administrativa da Mútua Mato Grosso, engenheira sanitarista Suzan Lannes também fez parte do encontro.
Há seis décadas o evento apresenta, reúne, discute, planeja e integra ações de forma a vencer os desafios da universalização do saneamento, visando à proteção do meio, à saúde e bem-estar de todas as pessoas, sem exclusão, por meio da participação de grandes especialistas do setor, pesquisadores, profissionais e estudantes, conectando órgãos públicos e privados, empresas e organizações sociais à ciência, pesquisa e inovação tecnológica.
O Congresso discute o desafio de como tornar as cidades e comunidades inteligentes, conectadas, resilientes e sustentáveis. Considerando os pilares do saneamento básico como a base para atingir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS, da agenda 2030 – Organização das Nações Unidas – ONU.
Neste contexto, uma cidade inteligente e conectada com o meio ambiente e o saneamento é aquela capaz de criar estruturas de gestão e governança para resolver problemas e se adaptar a novas situações com rapidez, tornando-se resiliente. Deve promover a inclusão social por meio da universalização da água e do saneamento, reduzindo desigualdades e incentivando comportamentos saudáveis, consumo sustentável da água, dos alimentos e de outros insumos, incentivando a produção responsável e circular e trabalho digno, com menos impacto ao meio e com mais ações integradas e mais segurança, protegendo a vida na terra e na água. Quanto aos tipos de resíduos provenientes das atividades humanas, as ações de saneamento devem priorizar a separação, utilização e reciclagem, bem como o tratamento, visando geração de energia e outros insumos por meio da aplicação de tecnologia de inovação, assegurando a economia circular sustentável.
O Saneamento possui papel essencial na construção de uma cidade e comunidade sustentáveis, pois a universalização promove inclusão, segurança e resiliência, incluindo ações contra mudanças do clima, proteção à vida na água e na terra, considerando as necessidades diferenciadas das áreas rurais, periurbanas e urbanas.
O Congresso promoveu uma ampla discussão do tema e da agenda institucional e técnica do setor de saneamento ambiental, com a interação dos profissionais, do ensino, da pesquisa e da inovação, apresentou casos de sucesso e boas práticas do setor, além de proporcionar ao público a participação com apresentação de trabalhos técnicos, troca de experiências e um valioso e amplo networking. O evento fortalece parcerias nacionais e internacionais e promove meios de implementação de ações, visando o desenvolvimento sustentável.
Junto ao Congresso, foi realizada a Fitabes – Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental apresentará as mais recentes inovações tecnológicas do setor de saneamento inseridas no contexto das cidades inteligentes.